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Presidente do Barcelona desmente pedido de renúncia, diz jornal

Josep Maria Bartomeu falou sobre Ernesto Valverde durante coletiva de apresentação de Quique Setién no Barcelona - Albert Gea/Reuters
Josep Maria Bartomeu falou sobre Ernesto Valverde durante coletiva de apresentação de Quique Setién no Barcelona Imagem: Albert Gea/Reuters

Do UOL, em São Paulo

25/08/2020 22h25

O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, desmentiu ao jornal espanhol Sport que tenha pedido a renúncia do comando do clube catalão. Apesar da pressão de boa parte da torcida que pede sua saída, o dirigente, bastante criticado pela condução do Barça, seguirá no cargo.

Dezenas de torcedores do time protestaram contra a possível saída de Lionel Messi em frente ao estádio Camp Nou na noite desta terça-feira, horas depois do canal TyC Sports revelar que o argentino pediu a rescisão imediata do seu contrato. O alvo principal dos fãs era Bartomeu.

Messi não concorda com os rumos tomados pelo clube sob o comando de Bartomeu e a imprensa espanhol noticia há alguns dias que o camisa 10 não estaria disposto a seguir na equipe caso o dirigente não peça para deixar o cargo. O presidente antecipou as eleições para março do ano que vem, o que muda pouco na prática, como medida para tentar amenizar o clima após a derrota vexatória para o Bayern de Munique na Liga dos Campeões.

Messi, que está desde os 13 anos na Catalunha, pretende exercer a cláusula de seu contrato que o permite sair de graça após o término de cada temporada — neste ano, devido à paralisação por coronavírus, este prazo poderia ser prorrogado até o fim do mês.

Caso a saída se confirme nos próximos dias, há dois favoritos para acertar com Messi: Inter de Milão e Manchester City. Uma rádio espanhol revelou que Messi e Pep Guardiola, técnico do City, conversaram há alguns dias sobre a possibilidade de ida para a Inglaterra.

O City está avaliando os custos para contratar o argentino. A diretoria inglesa trabalha com o máximo de cautela para não descumprir o fair play financeiro, medida que já acabou violando e lhe rendeu uma punição pela Uefa — o clube foi absolvido meses depois.

Alguns jornais europeus também apontam o Manchester United, o PSG e até a Juventus, de Cristiano Ronaldo, entre os cotados para uma transferência.