Justiça mantém votação das eleições diretas para domingo no Vasco
O juiz Eric Scapim Cunha Brandão, da 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), concedeu liminar ao presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, e, com isso, anulou as decisões do Conselho Deliberativo, mantendo, assim, a votação da proposta das eleições diretas para este domingo (30), como havia sido decretada pelo dirigente autor da ação. Cabe recurso:
"Por todo o esposado, e, ainda, considerando-se que a antecipação de tutela provisória de urgência parcial e nos moldes do acima explanado, não importará em perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, DEFIRO PARCIALMENTE O PEDIDO, com fulcro nos arts. 300 e 303 do NCPC, para suspender os efeitos da decisão do Conselho Deliberativo do Vasco que anulou a convocação da AGE do dia 30/08/20 (fls. 165/166), autorizando-se a realização da Assembleia Geral Extraordinária na forma prevista no Estatuto e no Regimento Interno, na forma da Lei 14.010/2020".
Na última segunda-feira (24), os conselheiros haviam decidido, por maioria, anular a chamada "Assembleia Geral Extraordinária" e também abrir um inquérito para apurar possíveis infrações ao estatuto do clube por parte de Mussa.
Caso os sócios do Vasco chancelem as eleições diretas, o novo presidente cruz-maltino será conhecido através de votação por maioria simples entre os associados no pleito que tem a expectativa de acontecer no fim de 2020.
Até aqui, a eleição vascaína era feita de forma indireta, com os sócios votando as chapas vencedoras. A primeira indicava 120 conselheiros eleitos e a segunda, 30. Estes 150 se juntavam aos 150 natos e os 300 escolhiam o presidente da Diretoria Administrativa em sessão extraordinária do Conselho Deliberativo.
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