Gol não livra Keno de críticas no Atlético-MG, e Sampaoli o defende
Contratado por 2,3 milhões de dólares (R$ 12,3 milhões à época), Keno chegou ao Atlético-MG como um dos principais reforços para o elenco de Jorge Sampaoli. Em seus primeiros oito jogos, no entanto, o atacante de 30 anos não rendeu o esperado, mesmo com assistência na goleada sobre o Patrocinense. Depois de oito jogos sem gol, o jogador deixou a sua marca na vitória sobre o Tombense, pela ida da final do Campeonato Mineiro, e foi defendido pelo técnico argentino.
Mesmo com o gol, Keno foi alvo de críticas de parte da torcida do Atlético-MG nas redes sociais. O rendimento do atacante foi tema da coletiva de Sampaoli em entrevista coletiva após o jogo.
"Ele [Keno] teve um tempo muito longo de inatividade, seis meses. Ele tem que se adaptar aos companheiros novos, a um estilo diferente, à forma de atuar. Há uma exigência própria no país, mas ele mostra uma qualidade única. Ele terá que mostrar ainda mais, porque para nós é muito importante", disse o treinador.
Keno, na verdade, ficou pouco mais de quatro meses sem atuar. O atacante entrou em campo pela última vez com as cores do Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, em 14 de março de 2020. Na ocasião, marcou um dos gols da vitória por 3 a 1 de sua equipe sobre o Al Ain, na liga local.
Contratado pelo Atlético-MG em meio à pandemia do novo coronavírus, foi escalado como titular no segundo jogo após a paralisação do futebol. O atleta entrou em campo em 29 de julho, contra o Patrocinense, e deu assistência para o gol de Nathan, logo aos dez minutos.
Depois disso, fez oito jogos pelo time de Sampaoli, sendo sete como titular. Sem gols ou assistências, só voltou a participar de um lance ao marcar nos acréscimos do segundo tempo contra o Tombense, na partida de ida da final do Estadual.
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