Enderson não vê torneio vergonhoso do Cruzeiro, mas diz: "situação péssima"
Enderson Moreira viu o Cruzeiro bem na derrota para o Brasil de Pelotas, na noite de ontem (2), pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro 2020. O técnico, porém, reconhece a "péssima situação" da equipe na tabela do torneio nacional.
O Cruzeiro iniciou a competição com seis pontos negativos por causa de uma punição da Fifa. O time ocupa, hoje, a 16ª posição da Série B, com quatro pontos, mesmo número do Guarani, primeiro da zona de descenso para a Série C. O técnico vê o time em um momento complicado no torneio.
"Você começar uma competição com menos seis pontos, sem chances de sair dessa situação, não é melhor. A nossa situação é péssima, mas era muito pior no começo, com essa dívida de seis pontos. A gente sabia que teria dificuldade enorme. Estamos tentando evoluir. Acho que o nosso primeiro tempo foi muito bom, criamos várias situações, por tudo que criamos e finalizamos. O futebol apresenta, às vezes, uma sequência de maus resultados. Todo mundo quer encontrar culpado, problema. É uma questão de pouquinho mais de encaixe, detalhes", afirmou o técnico Enderson Moreira.
Com 47,61% de aproveitamento na segunda divisão nacional, Enderson Moreira crê que não faz uma campanha vergonhosa na Série B. O time obteve três vitórias, um empate e três derrotas no torneio. Porém, devido à sanção da Fifa, soma apenas quatro pontos.
"Sinceramente, acho que não é vergonhoso para uma equipe fazer dez em 21 pontos. O que a gente lamenta muito é que as pessoas que colocaram o Cruzeiro nesse lugar não estejam ajudando de alguma forma. A gente lamenta muito a perda de pontos, a crise financeira. O que tentamos desde o início é fazer da melhor forma possível dentro das possibilidades do clube. A gente está reestruturando uma equipe que começou no início do nao, que não conseguiu classificação no Mineiro. A gente já tinha um deficit de ponto. Depois da perda de seis pontos, é difícil para qualquer clube do Brasil. É uma carga mais excessiva para todos nós", acrescentou.
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