"Espero fazer todos os brasileiros torcerem por mim", diz Vinicius Júnior
Campeão espanhol e com cada vez mais espaço no time de Zinedine Zidane, Vinicius Júnior já pensa em conquistar fãs que vão além dos torcedores do Real Madrid.
Em entrevista ao The Guardian, o jovem utilizou Neymar como exemplo de ídolo, mas afirmou que não quer ter uma rejeição semelhante à do camisa 10 do PSG com uma parcela de brasileiros.
"Alguns torcedores brasileiros têm problemas com o sucesso de [pessoas] em outras áreas da vida. Há quem não goste do Neymar, por exemplo. Fiquei muito feliz quando vi que muitos brasileiros queriam que ele e o PSG ganhassem a Champions League. Certamente espero poder fazer todos os brasileiros torcerem por mim um dia", afirmou Vinicius.
Ele também relembrou que sofreu racismo durante seus primeiros passos no futebol e se mostrou parte ativa de movimentos contra a intolerância.
"Há mais interesse em apoiar a nossa causa, com caras importantes como LeBron James e Lewis Hamilton, meus ídolos, liderando. Aquele momento em que os jogadores da NBA se recusaram a entrar em quadra foi muito forte. Faz com que as pessoas vejam o quanto nos importamos. Fico feliz e triste ao mesmo tempo, porque estamos em 2020 e ainda temos que lutar contra o racismo e outras coisas que costumam nos dividir", disse.
Por fim, o brasileiro disse entender o fato de estar no banco de reservas do Real Madrid em alguns jogos - na eliminação do clube espanhol para o Manchester City na Champions, por exemplo, ele não foi titular, fato que gerou revolta nos torcedores do clube espanhol.
"É claro que eu quero continuar ajudando o Real Madrid, mas jogo no maior clube do mundo, onde há muitos jogadores talentosos. Nosso treinador tem muitas opções para iniciar uma partida. É parte do jogo. Demora um pouco, mas podemos e devemos entender cada escolha", concluiu ao The Guardian.
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