Dinei compara "A Fazenda" a hospício, mas diz que iria de novo por dinheiro
O que futebol e "A Fazenda" têm a ver? Para Dinei, tudo. Os dois fazem parte da vida do ex-Corinthians. Com duas participações, ele é um dos veteranos do reality show da TV Record, que estreia nova temporada hoje (8). Apesar de viver atualmente sem grandes preocupações e de ter o desejo de seguir carreira política, o ex-jogador avisa que aceitaria um novo convite para o confinamento "se pagassem bem".
Dinei brinca com suas participações na Fazenda. "Eu participei duas vezes daquele hospício na, 4ª e na 9ª [temporadas]. Foi legal, não me arrependo. Eu falei hospício porque só vai doido lá para dentro", disse rindo, em entrevista ao UOL Esporte.
Ele diz aceitaria uma terceira vez. "Se me pagasse bem eu ia de novo, tranquilo".
O ex-jogador protagonizou grandes brigas durante o confinamento, como com o ex-BBB Marcos Harter, com quem diz ter hoje uma amizade. Mas também aproveitou para ficar conhecido entre um público que não estava acostumado a ele.
Dinei foi jogador de Corinthians, Guarani, Internacional, Portuguesa Santista, Cruzeiro e Santo André, entre outros clubes. Ganhou títulos principalmente com a equipe do Parque São Jorge e virou ídolo da torcida. No reality show, diz ter conquistado também o público feminino, de quem ele fala com carinho.
"Conquistei outro tipo de público, as mulheres e as senhoras. Foi outro público que eu ganhei, puderam me conhecer. O que eu era lá dentro eu sou aqui fora, não muda nada", explicou.
Futebol x ex-Fazenda e política
Em meio à pandemia do novo coronavírus, Dinei viveu um primeiro semestre mais calmo, mas tem planos de voltar à política. Ele já disputou eleições para vereador em São Paulo, o que deve acontecer novamente em 2020. Segundo o ex-jogador, a ideia surgiu por causa da filha Andressa, que tem 25 anos e é deficiente auditiva.
"Eu tenho uma bandeira que é da minha filha, ela é deficiente auditiva, e a minha filha e a minha ex-mulher falaram para eu ajudar nessa causa por eu ser uma pessoa pública. Estou pensando nisso. São cinco vereadores, mas eu sou meio bocudo, e se eu ver qualquer coisa errada eu já posso gritar por eles [deficientes auditivos]. Os outros deputados que são deficientes auditivos não têm a mesma força que eu na mídia", comparou.
"Quando é um pedido de filha é outra coisa. Eu não queria sair na política mais, mas agora eu vou ter uma bandeira, não é mais aquela bandeira do 'au au au', agora é uma coisa séria", completou.
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