O Flamengo alcançou a sua quarta vitória consecutiva no clássico diante do Fluminense, ontem, no Maracanã, e teve mais um gol marcado por Gabigol, atacante que havia começado o último jogo na reserva e não parecia satisfeito ao final do jogo com o Fortaleza. Fazendo um rodízio dos jogadores de seu elenco, o técnico Domènec Torrent escalou praticamente todos os melhores jogadores possíveis.
No Fim de Papo, live pós-jogo do UOL, Renato Maurício Prado analisa a forma como tem sido feito o rodízio do técnico catalão no Campeonato Brasileiro, mas ressalta que é preciso rodar o elenco com inteligência e evitar atritos com Gabigol por ser o principal jogador do time. O jornalista acredita que Domènec esteja entendendo melhor o Flamengo e o grupo que tem em mãos.
"Não faz o menor sentido você, eventualmente, eu não estou dizendo que houve, mas eventualmente você criar um mal-estar com o cara que é o principal artilheiro do seu time. Essa história de não tem mais privilégio, gente, a vida inteira o futebol privilegiou os seus melhores jogadores, a vida inteira, em todos os clubes, o craque do time sempre tem um certo privilégio e o Gabigol é o craque desse time, embora tenha vários outros grandes craques", diz Renato.
"Fazer o rodízio com inteligência é altamente salutar e digno de aplausos, agora, você tirar o Gabigol de um jogo só porque o Pedro fez dois gols no jogo anterior, aí eu já discordo. Eu acho que o rodízio tem que ser feito com a cabeça, e acho que o Dome já está entendendo isso. O Domènec me parece que está começando a compreender bem o que é o Flamengo e o que é principalmente esse elenco espetacular que ele tem na mão", completa o colunista do UOL.
Renato cita o caso de Romário, que não gostava de treinar mas conseguia ser decisivo em campo, lembra a quantidade de cartões que Gabigol toma e as consequentes suspensões e acredita que o jogador só deveria ser poupado com um eventual risco de lesão.
"Cientificamente o rodízio faz sentido, só que eu acho o seguinte, tem jogadores e eu me lembro sempre do Romário, o Romário não queria treinar, nunca treinou, ele gostava de jogar, e no jogo ele resolvia, embora nunca tenha tido um preparo físico excepcional. O Gabigol também, ele gosta de jogar", destaca o jornalista.
"Eu acho que o Gabigol só não deve jogar se o departamento de fisiologia mostrar que ele tem risco de contusão. Aí é óbvio, você tem que poupar o Gabigol. Até porque o Gabigol se poupa ele mesmo com o número de cartões amarelos que ele leva, o Gabigol a cada quatro ou cinco jogos é suspenso por cartão amarelo", conclui.
O Fim de Papo, apresentado por Isabella Ayami, contou ainda com a participação de Menon, Rodrigo Mattos e Pedro Ivo Almeida, além de Renato Maurício Prado. O programa é apresentado todas as quartas e quintas-feiras após a rodada do Campeonato Brasileiro.
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