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Corinthians cita intimidação e ameaças de torcedores ao elenco no aeroporto

Do UOL, em São Paulo

14/09/2020 10h48

O Corinthians se manifestou sobre o tumulto envolvendo torcedores e jogadores ocorrido na noite de ontem dentro do Aeroporto de Guarulhos, horas depois da derrota do clube para o Fluminense por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, em jogo realizado no Maracanã.

Em nota, o clube condenou "intimidação e ameaças como forma de obter resultados esportivos", sem detalhar se algum atleta foi agredido fisicamente.

No texto, o Corinthians lamentou o ocorrido e informou que "zelará pela integridade física de atletas e funcionários".

A diretoria ainda disse confiar que a "resposta necessária será dada em campo" e ressaltou a confiança nos jogadores do elenco.

Leia a nota do clube:

O Sport Club Corinthians Paulista lamenta profundamente as cenas ocorridas no último domingo, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, e ressalta que sempre zelará pela integridade física de atletas e funcionários.

Este é um ano em que a torcida do Corinthians faz enorme falta. Não ter a Fiel nos empurrando nas arquibancadas da Neo Química Arena e do Brasil, jogo após jogo, é parte de um vazio com o qual precisamos nos acostumar urgentemente. Quem já teve essa torcida do lado sempre sentirá essa ausência. Mas não acreditamos em intimidação e ameaças como forma de obter resultados esportivos.

O momento pede tranquilidade, trabalho e responsabilidade conjunta. Temos plena confiança no grupo de jogadores que formamos. Conhecemos o caráter e o profissionalismo desses atletas, das conquistas de que muitos fizeram parte às situações mais difíceis deste ano. Confiamos que a resposta necessária será dada em campo.

Tensão no aeroporto

O grupo de torcedores iniciou o tumulto quando os jogadores apareceram na área externa do aeroporto. O primeiro alvo foi o volante Ederson, que mesmo protegido por seguranças foi xingado e empurrado. Em seguida os atletas tiveram que correr até o ônibus do Corinthians, que estava estacionado a algumas dezenas de metros.

A confusão aumentou perto da porta do ônibus, onde os agressores se aglomeraram. Ao entrar no veículo, Ángelo Araos tomou um empurrão; minutos depois seguranças tiveram que abraçar o goleiro Cássio para afastá-lo de quem o seguia; e na sequência um dos homens mais exaltados encarou o lateral Michel Macedo gritando e com dedo em riste.

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