Grêmio detecta padrão em rivais e busca referência após saída de Cebolinha
Na avaliação de Renato Gaúcho, os rivais do Grêmio têm um padrão: jogam sempre fechados, buscando "uma bola". E para furar o bloqueio adversário, o treinador entende que é necessário uma nova referência na equipe, posto vago desde a saída de Everton Cebolinha.
Contra o Fortaleza, ontem, o time gaúcho saiu atrás e sofreu para empatar. O gol que definiu empate em 1 a 1 veio apenas na segunda etapa, de pênalti. O futebol vistoso, ofensivo, propositivo, de técnica e manutenção de posse de bola, que definiu o Tricolor recentemente, já não é o mesmo na opinião do comandante.
"Você não vai manter sempre o mesmo nível, dó dá para fazer isso com o mesmo time, elenco. Quando entra um jogador novo, leva tempo para ele se adaptar à equipe. Não podemos esquecer que perdemos nossa grande referência, o Everton, que era um jogador que desequilibrava, abria espaço na defesa adversária. Não será do dia para noite que jogaremos aquele futebol de alto nível", admitiu Portaluppi.
A negociação que levou o atacante de lado de campo ao Benfica foi efetivada em há pouco mais de um mês. Para ocupar este espaço na equipe chegaram Everton, ex-São Paulo, Robinho e Luiz Fernando. Pepê, que já estava no grupo, também é candidato ao lugar deixado com a saída de Cebolinha.
E encontrar o novo jogador de desequilíbrio é fundamental na hora de bater de frente com a conduta padrão dos rivais gremistas.
"O Grêmio sempre enfrenta equipes fechadas, que jogam por uma bola. No futebol é sempre mais difícil construir do que destruir. Faz parte. Infelizmente falta um pouco de tranquilidade para o que o gol saia", disse o treinador. "Nossa equipe jogou bem, Campeonato Brasileiro é assim mesmo", sentenciou.
O Grêmio encara o Universidad Católica na próxima quarta-feira, fora de casa, pela Libertadores.
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