Calegari cresce na lateral, mas Flu espera janela para buscar reforço
A venda de Gilberto abriu uma lacuna na lateral-direita do time de Odair Hellmann. Mas como de costume, o Fluminense encontrou na base uma solução: o jovem Lucas Calegari, de 18 anos, que cresce a cada jogo e tomou conta do setor.
Ainda assim, o Tricolor aguarda a reabertura da janela de transferências, em outubro, para buscar um reforço no mercado da bola. Essa espera, entretanto, só foi possível pela resposta positiva do jovem de Xerém, que coroou o bom o início com grande atuação na importante vitória sobre o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.
O que hoje é realidade ainda demorou um pouco a acontecer. Depois da transferência do titular para o Benfica, foi o reserva Igor Julião quem assumiu a vaga, apesar da dúvida na comissão técnica. Mesmo sendo mais experiente, o criticado lateral direito não agradou. Na quinta rodada do Nacional, quando o Flu venceu o Athletico na Arena da Baixada, Calegari recebeu sua primeira chance — e não saiu mais do time.
Com bom rendimento, bem na marcação e cruzamentos precisos na frente, o jovem parecia um veterano na posição logo em seus primeiros jogos. O que assombra, já que até 2018, ele ainda era volante, sua posição de origem.
Foi o acaso que o levou para a lateral: seguidas lesões deixaram o time sub-17 sem opções para a direita, o atleta natural de Cuiabá (MT) foi tão bem na nova posição que não voltou mais para o meio. A versatilidade chamou a atenção da seleção brasileira, onde teve diversas convocações.
Ainda assim, só com ele, Igor Julião e Dani Bolt para a posição, o Fluminense deve ir ao mercado sul-americano assim que a janela reabrir, em outubro.
Logo após a saída de Gilberto, Luís Advíncula, do Rayo Vallecano (ESP) — com passagens por Athletico e Ponte Preta no Brasil —, foi oferecido e agradou. O pouco tempo para realizar a negociação, entretanto, acabou impedindo um acerto.
O experiente jogador da seleção do Peru ainda é um nome presente nas discussões de reforços entre o chefe do scout, Ricardo Correia, a comissão de Odair Hellmann, o diretor Paulo Angioni e o presidente Mário Bittencourt. Advíncula, de 30 anos, tem o perfil que a cúpula do futebol busca: um atleta mais experiente e rodado, que possa ajudar no desenvolvimento dos jovens e brigar pela posição.
Problemas no jogo aéreo
Mas nem tudo são flores na adaptação e ascensão meteórica de Calegari. Baixo para a posição e ainda sem a força de um profissional maturado fisicamente, o jogador sofre bastante no jogo aéreo, o que rendeu dificuldades e falhas em algumas partidas.
Nada que não possa ser compensado por Odair, que já ensaiou uma tentativa contra o Corinthians, com Hudson, de 1,80 m e mais forte, na cobertura deste tipo de jogadas. Mesmo mais baixo que Yuri, que deixou o time, o jogador é mais eficiente nas disputas aéreas, algo que o ajudou a retomar o status de titular.
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