Grêmio se apega a Libertadores para dar virada e superar "fasezinha" ruim
Renato Gaúcho chamou o momento do Grêmio de 'fasezinha', ao referir os jogos pelo Campeonato Brasileiro. A partir de hoje, o time mergulha na Copa Libertadores em busca de dias mais tranquilos. Jogar bem e vencer a Universidad Católica-CHI, fora de casa, é vital para iniciar virada diante da oscilação recente dentro das quatro linhas.
A delegação do Grêmio embarca rumo ao Chile no início da manhã de hoje (15). Com 24 jogadores, e 50 pessoas no total, o clube gaúcho procura no pé da Cordilheira dos Andes algo que não encontra há tempos: uma partida incontestável.
O último jogo com mais elogios que críticas foi diante do Internacional, na final do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Naquele dia, o time de Renato Gaúcho se impôs e fez 2 a 0 ao natural. Com chance de terminar com placar ainda maior.
De lá para cá, 11 partidas de altos e baixos durante os jogos. E com decepção pela pontuação no Campeonato Brasileiro e até na finalíssima do Gauchão — que teve derrota para o Caxias por 2 a 1 e título pelo saldo de gols.
Internamente, Renato Gaúcho passou a ser criticado com mais ênfase. Nas redes sociais, torcedores também passaram a contestar escolhas do treinador. A vitória mais recente, diante do Bahia fora de casa, deu fôlego. Mas o empate na rodada seguinte, contra o Fortaleza, cortou o fio condutor da recuperação.
Nos corredores da Arena do Grêmio, reside esperança de que o ambiente eliminatório da Libertadores, e o regime de exceção, possam influenciar no nível de atuação do elenco. Um tropeço no estádio San Carlos de Apoquindo não coloca em risco o cargo de Renato, mas vai gerar fragilidade maior na resistência do trabalho do treinador — às vésperas de completar quatro anos à frente do time gremista.
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