Botafogo vê "resposta rápida" de Honda e discussão sobre posicionamento
De substituído ainda no primeiro tempo a um dos melhores do jogo. Esse pode ser um resumo do japonês Keisuke Honda, meia do Botafogo, nesta semana. Sacado do clássico do último domingo (13), contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, o meia deu uma resposta rápida e foi um dos nomes do duelo de ontem (17) contra o mesmo Cruz-Maltino, desta vez pela Copa do Brasil.
Mais do que isso, a atuação do camisa 4 deixou ainda mais em evidência uma discussão sobre o posicionamento do atleta no esquema tático, pauta que rondou General Severiano nos últimos dias.
Principal contratação do Botafogo para a temporada — ao lado do atacante marfinense Kalou —, Honda atuou apenas 42 minutos do confronto de domingo, quando deu lugar ao volante Rentería. Quatro dias depois, porém, ajudou o Alvinegro a dar um passo à frente na briga por vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
O meia acertou 96% dos passes, 100% das bolas longas, venceu 86% dos duelos e fez cinco desarmes, segundo dados do SofaScore Brazil, site especializado em estatísticas. Foi dele a construção da jogada que acabou no gol de Matheus Babi e deu a vitória ao Glorioso.
"É um problema que criamos para o futebol brasileiro. Estou acostumado, pelo tempo que passei fora... É normal a entrada e saída de jogadores, o treinador que decide o tempo. Os treinadores estão vendo o jogo, mas têm outras coisas que se passam. Eu também fico chateado em relação à produtividade individual ou coletiva da equipe. Saiu Honda e Caio no jogo passado. Contra o Corinthians, fizeram um jogo nota 10 com e sem a bola. No jogo passado, entendi que não aconteceu como deveria", explicou Autuori.
Por rede social, Honda celebrou o triunfo alvinegro: "Obrigado pelo seu apoio e parabéns".
Honda acabou atuando os 90 minutos por uma confusão da comissão técnica. O jogador acusou câimbra na reta final da partida, mas o Botafogo já havia paralisado o jogo três vezes para fazer substituições e não havia mais a possibilidade de trocas.
Mais avançado em campo?
A participação de Honda no lance do gol fez com que muitos torcedores reativassem o debate sobre o posicionamento do camisa 4. Após o último domingo, muitos alvinegros alertaram que o japonês não é volante e pediram que ele ficasse mais próximo ao gol. Além das redes sociais, o tema foi pauta também em programas esportivos que discutiram a saída do jogador ainda no primeiro tempo do clássico com o Vasco pelo Campeonato Brasileiro.
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