No Fim de Papo, live pós-jogo do UOL, após o empate do São Paulo com o River Plate em 2 a 2, no Morumbi, e a goleada sofrida pelo Flamengo por 5 a 0 para o Independiente Del Valle, em Quito, pela Libertadores, os jornalistas Marília Ruiz e Renato Maurício Prado, além do ex-jogador e comentarista Ricardo Rocha analisaram, com a apresentação de Luiza Oliveira, os dois jogos.
Um dos pontos destacados por Marília Ruiz é a respeito da escolha do técnico catalão Domènec Torrent pelo Flamengo, que ela analisa que embora tenha experiência como auxiliar de Guardiola, não tem uma grande carreira como técnico para assumir o tamanho do clube e do elenco que ele tem em mãos.
"Foi um pouco pretensioso o Flamengo achar que um cara que nunca foi técnico era o suficiente para empurrar o trabalho do Jorge Jesus, porque é isso o que o Flamengo estava esperando, que ele empurrasse o trabalho do Jorge Jesus", diz Marília.
"Acho que o Flamengo é muito grande para você colocar na mão de um cara que dava treino. E aí, é uma coisa que já aconteceu em outros lugares, quando o vestiário é maior que o cara, é complicado, esse vestiário do Flamengo é cabeludo e é muito maior do que ele, o Flamengo é muito maior do que ele, o vestiário é maior que ele, é todo mundo maior que ele nesse Flamengo", completa.
Renato Maurício Prado chama a atenção para o fato de, contra o mesmo Independiente Del Valle comandado pelo espanhol Miguel Angel Ramirez, o Flamengo empatou em Quito e venceu com um a menos no Maracanã para conquistar a Recopa Sul-Americana quando era treinado por Jorge Jesus e avalia que Domènec desfez o time.
"O problema é o seguinte, esse time do Flamengo este ano, não foi ano passado, este ano com o Jorge Jesus foi lá em Quito e empatou em 2 a 2 com o Independiente Del Valle. E depois no Maracanã meteu 3 a 0 jogando com dez jogadores desde os 20 minutos do primeiro tempo, então é o seguinte, me desculpe, ele destruiu um timaço, essa é que é a verdade", afirma Renato.
Flamengo perdeu o que tinha de melhor com Jesus
Ricardo Rocha também teve a mesma impressão em relação a Renato Maurício Prado, afirma que está difícil entender o conceito de jogo do novo técnico flamenguista e que o Flamengo perdeu o que tinha de melhor com Jorge Jesus que era a pressão no campo do adversário.
"O Jorge Jesus deixou um conceito muito bom, como é que você simplesmente tira todo esse conceito? Uma equipe que foi campeão brasileiro, campeão da Libertadores e você não tem nada de Jesus, não tem nada, você não vê. O Flamengo pressionava o adversário, isso para mim era a grande virtude do Jesus e coisa que a gente não via no Brasil, você pressionar o time dentro de seu campo e o Flamengo fazia isso muito bem, isso hoje ele não existe nem na altitude e também agora no Brasil", afirma Ricardo Rocha.
"Eu espero que melhore, eu acho que sempre a gente tem que dar tempo ao tempo, mas os jogadores fisicamente não estão muito bem, jogadores estão machucados. Eu acho que a gente tem que esperar um pouco mais, mas hoje foi um atropelo de um time humilde em relação ao Flamengo, mas esse time humilde tem conceito de jogo", conclui.
O Fim de Papo volta na próxima terça-feira, logo após a rodada com os jogos da Copa Libertadores, com a análise de jornalistas e colunistas do UOL.
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