Resumo da notícia
- O Barcelona trata mal os seus ídolos? Colunistas do UOL Esporte analisam
- Juca: "Barcelona não tem com seus ídolos a mesma relação que o Real Madrid"
- Andrei: "Barcelona sofre com uma gestão horrível, que afasta ídolos do clube"
- "Quem não é mal tratado pela gestão Bartomeu?", questiona Rafael Reis
No início do mês, após uma longa novela, Lionel Messi anunciou a sua permanência no Barcelona e disse que, apesar de querer sair, continuaria no clube para evitar uma disputa judicial. Já na manhã de hoje (24), Luiz Suarez foi aos prantos ao se despedir do Barça - ele deixa o time para atuar no Atlético de Madri mesmo tendo mais um ano de contrato com o clube catalão.
Também hoje (24), o ídolo do Barcelona Andrés Iniesta, que hoje atua no Japão, chamou o Barça de 'casa' e não escondeu a vontade de voltar a trabalhar por lá. Porém, segundo os blogueiros do UOL, a recente relação dos ídolos com o clube grená, presidido por Josep Bartomeu, não anda das melhores.
Será que o Barcelona trata mal seus ídolos? Os colunistas do UOL Esporte analisam a questão. Veja as respostas abaixo:
ANDRÉ ROCHA
Não, o fato é que a "gratidão" tem um certo limite dentro do mercado. A relação sempre envolverá custo/benefício. Suarez não rendeu na Champions, por isso o desgaste. Só penso que não precisava negociar com um clube do mesmo país, com rivalidade nos últimos anos.
convencidos facilmente. Ainda mais se for sem resultados práticos.
Leia o blog do André Rocha.
ANDREI KAMPFF
A verdade é: não se separa campo de gestão. Barcelona sofre com uma gestão horrível, que afasta ídolos do clube e os torcedores das conquistas.
Leia o blog Lei em Campo.
JUCA KFOURI
O Barcelona não tem com seus ídolos a mesma relação que o Real Madrid. Parece que essa coisa de se achar "més que un club" torna desnecessário ser grato aos jogadores.
Leia o blog do Juca.
MARCEL RIZZO
Nenhum clube é obrigado a ficar com um jogador que acha que não rende mais, ou que não se encaixa no novo trabalho. Esse é o caso de Suárez, que poderia de fato ter tido uma dispensa mais sutil, talvez. O caso de Messi é outro, ele quis sair porque entende que o clube não pode mais entregar o que ele quer. E novamente o Barcelona poderia ter sido mais sutil na conversa com seu craque.
Leia o blog do Marcel Rizzo.
MENON
O que me chamou a atenção na entrevista foi Suárez dizer que será um torcedor a mais do Barcelona, esteja onde estiver. Como o torcedor do Atlético, seu novo time, recebe uma declaração dessas? Não sei se o Barcelona trata mal seus ídolos. Acho que não. Edmilson, Belletti, Rivaldo sempre exaltam o clube. Os ciclos terminam e após o 8 x 2 as mudanças viriam com certeza. E se Iniesta quer voltar é porque tem vínculo emocional com o Barça.
Ele não tem obrigação de nada, mas ficou feio sim. Não foi uma atitude de líder, de capitão.
Leia o blog do Menon.
PERRONE
Historicamente, não avalio que o Barça trate mal seus ídolos. Em seu museu e em suas redes sociais vejo as reverências de praxe feitas por clubes a seus grandes jogadores. O momento atual, porém, é de ruptura. O clube avaliou que precisava tomar medidas drásticas e as tomou. Vejo como uma situação pontual.
Leia o blog do Perrone.
RAFAEL REIS
Não necessariamente, mas de vez em quando acontece sim. Vale lembrar que Xavi e Iniesta foram embora do Barcelona porque queriam continuar jogando por mais tempo e sabiam que não teriam mais pernas para defender a equipe catalã. Mas os casos de Messi e Suárez são diferentes. Eles sim podem dizer que foram maltratados pela diretoria. Mas, vamos falar a verdade... quem não é mal tratado pela gestão Bartomeu? Os torcedores, com certeza, têm sido semanalmente.
Leia o blog do Rafael Reis.
RODOLFO RODRIGUES
Ultimamente, sim. Luis Suárez deveria ficar até o fim do seu contrato, mesmo sendo banco. Foi um grande desrespeito com o terceiro maior artilheiro da história do clube. Ídolos como ele, Iniesta e Messi deveriam ter um tratamento diferenciado. Uma pena.
Leia o blog do Rodolfo Rodrigues.
RODRIGO MATTOS
Há dois pontos a considerar sobre o tratamento do Barcelona aos jogadores que fizeram história. 1) a necessidade de o clube atender seus propósitos esportivos: Neste ponto, estava certo ao rescindir com Suárez que era caro e já não jogava o tanto que custava. E, neste ponto, tentar ficar com Messi de qualquer jeito também faria sentido 2) a obrigação de tratar com deferência aos ídolos que fizeram muito pelo clube. Neste ponto, o clube dispensou Suárez de uma forma meio fria, podia ter o tratado melhor. E, no caso de Messi, deveria ter respeitado o que estava no espírito do seu contrato que permitia sua saída ao final da temporada.
Leia o blog do Rodrigo Mattos.
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