TRT nega pedido da CBF e mantém adiamento de Palmeiras x Flamengo
O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) negou hoje um pedido da Confederação Brasileira de Futebol para reverter a decisão de adiar o jogo entre Palmeiras e Flamengo, que aconteceria hoje, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro. A CBF havia entrado com um mandado de segurança para garantir a realização da partida, mas a plantonista do TRT, desembargadora Maria Helena Motta, decidiu manter o adiamento.
Após a derrota no TRT, a CBF ainda tenta fazer com que a partida aconteça hoje. A entidade recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Sabendo disso, Palmeiras e Flamengo seguem com programação normal, de olho na possibilidade de o adiamento ser derrubado. A confederação também entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que este julgasse a competência da Justiça comum para decidir sobre o caso, mas já teve o pedido negado.
O jogo está adiado desde ontem, após uma decisão do TRT-RJ acatando um pedido do Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro), devido ao surto de covid-19 no Flamengo. O Rubro-Negro tem mais de 40 pessoas no clube infectadas, sendo 19 jogadores.
Na esfera esportiva, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou, também ontem, um novo pedido do Flamengo para o adiamento da partida. Porém, com a decisão do TRT-RJ na Justiça comum após o pedido do Sindeclubes, o jogo segue suspenso.
Para o Flamengo, o adiamento seria uma questão de "saúde pública". Um outro ponto que tinha sido destacado pelo clube carioca foi que os profissionais que dão suporte ao elenco foram expostos ao vírus, o que impedia que exercessem suas atividades até a data da partida.
O Palmeiras, por outro lado, sempre se mostrou contra a mudança na data do confronto, "comprando a briga" pela manutenção do dia original e tendo, inclusive, a participação de seus jogadores na articulação nos bastidores. O presidente alviverde Maurício Galiotte afirmou que, caso o protocolo acordado pelos clubes antes do Brasileiro não seja cumprido, a competição precisa ser paralisada.
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