Árbitra contestada por Fred deixa caso em que Atlético-MG pede R$10 milhões
Inicialmente prevista para o fim de setembro, a decisão da disputa entre Atlético-MG, Cruzeiro e Fred por uma multa de R$ 10 milhões está longe de um desfecho. Ana Tereza Basílio, uma das juízas do caso, se afastou do processo na última semana. Ela era alvo de questionamento da defesa do jogador de 36 anos. O valor da punição é referente à cláusula que o Galo impôs em caso de transferência para o arquirrival Cruzeiro após a sua rescisão contratual.
O motivo para a saída da árbitra do caso não foi revelado à reportagem. O UOL Esporte tentou contato com Ana Tereza e também com os advogados de Fred (Fernando Moura) e do Atlético-MG (Flávio Zveiter). No entanto, ambos estão impossibilidades de se manifestar sobre o caso, que corre em sigilo.
Em 15 de setembro passado, a defesa de Fred enviou uma petição solicitando que o advogado do Galo, Flávio Zveiter, e uma das árbitras do caso, Ana Tereza Basílio, explicassem a relação antiga que tinham, de acordo com uma investigação do Ministério Público Federal.
No entanto, após a ação do jogador, que atualmente defende o Fluminense, a presidente da arbitragem — Ana Frazão — negou a suspensão do caso por causa do pedido do atleta. Em 18 de setembro, o atacante de 36 anos entrou com nova petição pedindo explicações da árbitra sobre a proximidade com a defesa. O jogador tentava o esclarecimento das partes.
O pedido foi feito porque, para julgar o caso, foi criada uma espécie de tribunal privado. A defesa do Atlético indicou uma juíza — Ana Tereza Basílio —, e a parte do jogador indicou outra — Paula Forgioni. A dupla decidiu que a presidente deste tribunal seria Ana Frazão. Por um compromisso ético, as partes assinaram um termo em que confirmam não ter qualquer tipo de ligação com os membros do processo.
Entretanto, no início de setembro, o Ministério Público Federal ofereceu uma denúncia sobre outro caso em que fala sobre uma suposta relação entre Flávio Zveiter e Ana Tereza Basílio. A dupla teria ligação profissional no passado, de acordo com a investigação do órgão público.
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