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Viña cita dificuldades após lesão na cabeça e celebra melhor jogo pós-pausa

Willian e Viña comemoram na goleada do Palmeiras sobre o Bolívar - Amanda Perobelli - Pool/Getty Images
Willian e Viña comemoram na goleada do Palmeiras sobre o Bolívar Imagem: Amanda Perobelli - Pool/Getty Images

Thiago Ferri

Do UOL, em São Paulo

01/10/2020 14h28

Matías Viña, do Palmeiras, considera que fez ontem (30), contra o Bolívar (BOL), sua melhor atuação desde que o futebol brasileiro voltou. Autor de um gol e uma assistência na goleada por 5 a 0 no Allianz Parque, o lateral-esquerdo falou sobre as dificuldades que teve para se readaptar após uma lesão na cabeça, sofrida contra o Corinthians, no primeiro jogo pós-pausa.

"Estou muito feliz de estar aqui, a partida de ontem foi muito boa da equipe toda. Estávamos trabalhando para isso e eu acho que foi uma partida boa pessoalmente. Acho que depois da pancada, eu tive o melhor desempenho", pontuou.

O camisa 17 sofreu uma concussão e um corte profundo depois de um choque de cabeça com Patrick de Paula, no Dérbi de 22 de julho. Para voltar a atuar, o lateral precisou usar um capacete como proteção e teve dificuldades para se adaptar. Agora, já se sente mais à vontade depois de tirar o acessório.

"Foi muito (difícil a lesão), eu não me adaptava jogar com capacete, sentia que pressionava muito a cabeça. Mas agora estou muito bem para jogar, é trabalhar para seguir evoluindo", acrescentou.

Viña - Rodrigo Coca/Agência Corinthians - Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Viña teve de usar um capacete especial na reta final do Paulista
Imagem: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Com 20 partidas pelo Palmeiras, Viña tem um gol e três assistências. Eleito o melhor jogador do último Campeonato Uruguaio pelo Nacional, o lateral aprova o seu desempenho na temporada, e do próprio Palmeiras também, apesar das críticas para a equipe, invicta há 19 partidas (nove vitórias e dez empates).

"Não posso comparar o nível do futebol uruguaio e do brasileiro. A competência é muito diferente. Eu acho que estou fazendo o melhor possível, creio que estou me adaptando depois da pancada que sofri. É muito diferente o futebol brasileiro do uruguaio. Lembro no Uruguai não foram nem 50 e fiz sete assistências. E aqui eu joguei 20 e já tenho quatro. Estou tranquilo com minha atuação no Palmeiras", analisou.

"A crítica eu não miro muito, escuto aos profissionais daqui e que estão trabalhando. Não são todos que vão gostar de como você joga. Estou tranquilo. É tratar de seguir trabalhando para ser melhor", completou.

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