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Como Ceni, futsal e Sampaoli fizeram Everson ser referência no Atlético-MG

Everson, goleiro do Atlético-MG, se destaca sob o comando de Jorge Sampaoli em 2020 - Pedro Souza/Divulgação/Atlético-MG
Everson, goleiro do Atlético-MG, se destaca sob o comando de Jorge Sampaoli em 2020 Imagem: Pedro Souza/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

02/10/2020 04h00

Os primeiros passos no futsal, a base no São Paulo de Rogério Ceni e o trabalho com Jorge Sampaoli no Santos transformaram Everson, titular do gol do Atlético-MG, em uma referência com os pés. O atleta de 30 anos chegou à Cidade do Galo a pedido da atual comissão técnica e se tornou o grande nome da defesa na saída de bola, colocando no banco de reservas nomes como Rafael e Victor.

"A gente estava conversando essa semana, eu, Rafael e Victor, sobre isso, sobre os trabalhos, como eram os trabalhos antigamente e como estão sendo hoje. E não só na base, eu pude fazer a base no São Paulo, onde tinha o Rogério Ceni, que já se destacava com os pés naquela época. Eu também sempre fui adepto de jogar futsal, sempre joguei futsal. Naquela época futsal já tinha aquela questão do goleiro linha e eu sempre gostei de me aventurar um pouco no ataque", disse o goleiro

"Então, creio que, isso desde criança, de jogar futsal, de ter feito a base no São Paulo onde tinha uma referência que tinha um diferencial com os pés", acrescentou.

Everson esteve na base do São Paulo entre 2007 e 2010. Embora não tenha defendido o time de forma profissional, viu Rogério Ceni como referência em seus primeiros passos no futebol. O ex-goleiro, à época, ganhou notoriedade por ser exímio cobrador de faltas e pênaltis.

A observação, contudo, foi mínima na carreira de Everson. O que transformou o jogador em referência foi o período sob a batuta de Jorge Sampaoli no Santos, em 2019. À época, o atleta deixou o Ceará para defender o time da Vila Belmiro por indicação do técnico argentino.

"Creio que, lógico, com o meu trabalho no ano passado ao lado do Sampaoli, eu pude evoluir muito mais em relação a esse jogo com os pés. Tudo isso acabou me ajudando para que eu pudesse chegar nesse nível que eu estou hoje", afirmou Everson, que ainda exaltou o trabalho com os pés na Cidade do Galo:

"Quando eu cheguei aqui já tinha esse trabalho com os pés, porque o professor Sampaoli gosta. O professor [Rogério] Maia [treinador de goleiros] também é altamente qualificado, capacitado e atualizado. Já vinha tendo esses trabalhos. No nosso dia a dia, todo trabalho que a gente vai fazer, no aquecimento, é sempre com os pés. A gente aquece essas valências de trabalho curto, lançamento para depois a gente começar o nosso trabalho com as mãos, que é o mais importante. Creio que a gente vem fazendo um grande trabalho, junto com os trabalhos do professor Maia e junto com essa amizade que nós três vamos criando aqui dentro do clube", analisou o novo titular da meta atleticana.

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