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Gaviões ataca Andrés e não alivia nem para Cássio em protesto. Veja imagens

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/10/2020 16h12

A maior torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, realizou na tarde de hoje (6) protesto na frente do CT Joaquim Grava, por conta do mau momento vivido pelo time alvinegro nesta temporada. O Timão corre risco de entrar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro em caso de tropeço no clássico contra o Santos amanhã (7), às 19h (de Brasília), na Neo Química Arena, pela 14ª rodada da competição.

Os torcedores, além de gritos de guerra, estenderam faixas cobrando diretoria e jogadores. O presidente Andrés Sanchez, os ídolos do clube e, inclusive, Cássio, não foram poupados pela torcida. Cânticos citavam os ídolos e diziam que, na verdade, o Corinthians está cheio de mercenários.

O goleiro Cássio falou em entrevista coletiva hoje (6) que superou o protesto recente do aeroporto e que aceitaria até se reunir com líderes de torcida organizada se fosse o caso.

Torcida - DANILO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO - DANILO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: DANILO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 200 a 300 torcedores compareceram em frente ao CT para protestar. A convocação foi feita pelas redes sociais ontem (5). Durante o protesto, os torcedores estenderam, inclusive, uma faixa que exige a contratação de um treinador. A torcida não aceita a permanência do interino Dyego Coelho no lugar de Tiago Nunes, demitido.

"Exigimos um treinador, time sem alma e sem vontade, diretoria omissa", foram um dos dizeres das faixas.

Gritos como time de covarde também foram entoados, além de cobranças em relação ao dinheiro do Pedrinho. Cantos diziam que o dinheiro da venda sumiu. O clube paulista negociou o meia por cerca de R$ 120 milhões com o Benfica, de Portugal, e negocia juros para antecipar parte do dinheiro da venda.

A torcida também não perdoou o processo político do Corinthians, que terá eleições para a presidente em 28 de novembro. "Situação e oposição, o câncer do Timão", diz uma das faixas que ataca até os oposicionistas.