Danilo absorve estilo de Tite e vê momento ideal para se firmar na seleção
Apesar de ser convocado à seleção brasileira há quase dez anos, desde 2011, o lateral-direito Danilo ainda não é uma unanimidade entre os torcedores. Em quatro anos de Tite ele é o terceiro nome mais lembrado da posição, atrás de Daniel Alves e Fagner. Mas, nas próximas sexta (9) e terça-feira (13), ele aproveita a ausência da dupla para ser titular nas partidas contra Bolívia e Peru que abrem as Eliminatórias da Copa.
Sem a concorrência da dupla que joga no Brasil por lesão e má fase técnica, respectivamente, o jogador da Juventus-ITA ganhou a disputa contra o jovem Gabriel Menino, do Palmeiras, e vê o momento como ideal para afastar as dúvidas e se firmar de vez como titular.
"Sem dúvida eu gostaria de enaltecer o trabalho do Dani durante esses últimos anos na seleção. Tenho estado presente, mas com essa disputa boa com ele isso me engrandeceu e fez um melhor jogador. Vejo como um momento oportuno [para se firmar], me encontro muito à vontade no clube, momento de vida tranquilo, tudo que aprendi e vivi no futebol até esse momento me fizeram ter experiência suficiente para jogar na seleção e ter continuidade", disse o lateral de 29 anos, antes de completar:
Idade, experiência e o clube onde você joga não garantem seleção, o que garante é desempenho diário. Essa é linha que sigo para marcar meu nome na seleção com grandes conquistas."
Danilo revelou um objetivo ousado durante entrevista coletiva, hoje (7), na Granja Comary: "Eu almejo e coloco como objetivo nesse novo ciclo que se inicia estar presente em todas as convocações com o objetivo final de estar na Copa."
Para isso, ele se adapta ao estilo do técnico Tite, que busca laterais "construtores", em suas palavras. Ou seja, laterais que participem mais da criação de jogadas não só pelos lados e também concluam. Danilo é autor do último gol da seleção brasileira, na vitória por 3 a 0 sobre a Coreia do Sul num amistoso em novembro.
"Quem me acompanha desde o começo no América-MG e no Santos lembra do meu poder ofensivo e dos gols decisivos. Quando me mudei para a Europa foi necessário um aprendizado na parte defensiva, eu tinha lacunas e muito pra evoluir, fui trabalhando isso com treinadores e passei a ser admirador do futebol onde posse de bola é o carro-chefe. Hoje sou mais apaixonado por ajudar na construção de jogadas, sinto prazer em tocar muitas vezes na bola. O Tite já me explicou bem a função e vemos em vários clubes, laterais por dentro que auxiliam na construção e têm função de chegada e também cortar contra-ataque. Para mim pessoalmente foi muito bacana, porque assim fiz meu primeiro gol com a seleção principal", resume o lateral da seleção.
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