Palmeiras renegociou empréstimo de Borja para evitar novo 'caso Deyverson'
O Palmeiras entendeu que era melhor renegociar com o Junior Barranquilla, da Colômbia, e abrir mão da cláusula de obrigação de compra de Borja, do que deixá-lo sem atuar. O clube tentou evitar uma situação como a de Deyverson, que tinha sido emprestado no começo da temporada ao Getafe, da Espanha.
O ex-camisa 16 foi cedido ao time espanhol e, caso disputasse metade dos jogos durante o período e fizesse nove gols, teria que ter os seus direitos econômicos comprados por 6 milhões de euros (cerca de R$ 39,4 milhões na cotação atual). Por conta dos efeitos da pandemia da Covid-19, o Getafe preferiu usá-lo menos para não atingir as metas, fazendo o centroavante retornar ao Verdão.
Um dos problemas neste caso foi o fato de o Getafe ter tomado a decisão abruptamente, sem comunicar ao Palmeiras, que nada pôde fazer — Deyverson, depois, acabou emprestado ao Alavés, também da Espanha.
Já a diretoria do Junior avisou ao Verdão que não poderia bancar a cláusula de US$ 4,3 milhões (R$ 23 milhões), caso Borja fizesse 23 gols ou atuasse em 73% das partidas até 31 de dezembro. O clube colombiano argumentou que também acabou bastante impactado pela pandemia.
Como a ideia do Palmeiras é tentar recuperar ao menos parte do alto valor investido pelo centroavante, a diretoria negociou compensações para chegar a um acordo com o Junior Barranquilla. Assim, entende-se que Borja jogará mais e terá uma vitrine maior para atrair possíveis interessados em comprá-lo. No elenco, Luiz Adriano e Willian têm tido bons números em 2020.
O Verdão pagou US$ 10,5 milhões (R$ 32 milhões à época) para tirar Borja do Atlético Nacional (COL), em 2017. Depois de um acordo na Fifa, o time brasileiro agora está pagando mais US$ 3 milhões (R$ 16,5 milhões), em seis parcelas de US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões). Já foram depositadas três delas.
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