Rota da crise: no Z-4 da Série B, Cruzeiro acumula atrasos de salários
Não bastasse o momento ruim dentro de campo, o Cruzeiro convive com inúmeros dilemas também fora das quatro linhas. Além de figurar no Z-4 da Série B do Campeonato Brasileiro, longe daquilo que pleiteia, que é o acesso à Primeira Divisão do ano que vem, o clube ainda precisa resolver problemas burocráticos sérios: atraso de salários.
Por quase um mês a diretoria atual atrasou o salário de funcionários dos departamentos administrativo, futebol de base e feminino. Os valores referentes ao mês de agosto para essa turma só foram quitados há cerca de uma semana, praticamente no fim do mês de setembro. Já o futebol profissional ainda não recebeu os vencimentos do mês passado, com o agravante de que duas folhas estão perto de ficarem em atraso, tendo em vista que o pagamento de setembro vence hoje.
A informação foi antecipada pelo GE e confirmada pelo UOL.
A diretoria, com a "corda no pescoço", precisou vender uma joia da base para fazer caixa e, assim, angariar fundos para cumprir compromissos urgentes. Caio Rosa, atacante de apenas 19 anos e um dos talentos da base estrelada, foi vendido nesta semana ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos.
Os R$ 3,4 milhões pela venda de 80% dos direitos econômicos do jogador devem ser utilizados pelo departamento financeiro do Cruzeiro para quitar as pendências salariais com o departamento de futebol profissional.
No começo de setembro o Cruzeiro emitiu um comunicado aos funcionários informando sobre o atraso salarial. Chamou a atenção o detalhe do pedido oficial de desculpas pelo descumprimento do prazo de acerto salarial com todos os contratados naquele momento.
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