6 atritos e ameaças de Ibra em que o tempo fechou com companheiros e rivais

O estilo polêmico - e único - de Zlatan Ibrahimovic faz o atacante sueco colecionar brigas e atritos ao longo de sua carreira no futebol. E se ele não tem medo nem da Covid-19, quem dirá de companheiros e adversários.

De tempo em tempo surgem novas revelações de entreveros (sérios ou não) que envolveram Ibra. Vamos começar com o mais recente que tivemos conhecimento - e o mais leve de todos -, contado pelo argentino Maxi López, que jogou com o astro no Milan.

Maxi Lopez, em "arrancaria minha cabeça"

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"Era um jogo Parma x Milan. Lembro que recebi uma bola e quando me virei, o procurei automaticamente e coloquei uma bola em cima. Ele não girou e me encarou. Se ele se virasse, ficaria na frente do gol. Ele não se virou, olhou para mim com aquela cara de zangado que ele tem e gritou comigo de um jeito como se me mandasse dar a bola no pé. Eu respondi e disse que se ele se virasse, estaria de frente para o gol. A cara que ele fazia era tudo", relembrou.

"A semana seguinte, e na concentração da Liga dos Campeões, ele me ligou e disse que queria falar comigo. Disse que gostava de argentinos porque eles têm a personalidade forte e que eles não são como os brasileiros. E que se eu fizesse de novo, arrancaria minha cabeça", brincou em entrevista à emissora TyC Sports.

Materazzi, em "a vingança"

Agora chega de coisa leve, né? Sabemos que você quer mesmo é ver o bicho pegar... Que tal uma vingança de leve? O adversário era o também quase nada polêmico Marco Materazzi, então zagueiro da Inter de Milão. A treta começou em 2006, quando Ibra ainda era da Juve.

"Ele entrou no lance como um assassino e me machucou. Ele era um jogador duro, tudo bem. Mas tem duas maneiras de ser duro. Uma delas é quando quer te machucar", contou Ibra em entrevista à revista GQ italiana.

Na temporada 2010/11 do Italiano, com Ibra já no Milan, veio o troco: "O Materazzi veio até mim e eu o acertei com um golpe de taekwondo, mandei ele para o hospital. O Stankovic me perguntou por que eu fiz aquilo. Eu respondi: 'Estava esperando por esse momento por quatro anos'. E aí fui embora. Tudo o que vai, volta".

Onyewu, em "quase nos matamos"

Deve ter jogador que tem medo de Ibra, mas não é o caso do zagueiro norte-americano Oguchi Onyewu. O próprio Ibra contou detalhes de uma briga feia com o colega durante treino do Milan, em 2010. "Quase nos matamos", revelou em sua biografia. No livro, o atacante afirma ainda que fraturou uma de suas costelas com as agressões sofridas. O confronto começou após uma entrada dura do atacante no zagueiro, que não gostou e partiu para cima.

Em entrevista ao Sky Sports, o ex-volante Ambrosini brincou ao relembrar a briga e disse que nem deu tempo da 'turma do deixa disso' agir: "Eu tentei separá-los, mas era como tentar abrir uma porta fechada de carro com as mãos. Eu nem conseguia mexer neles".

Mavuba, em "sou baixinho, sim, e daí?"

Na última partida do PSG em 2013, Ibra chegou a trocar tapas com Mavuba, então jogador do Lille e bem mais baixinho que o sueco. Mas o adversário não se importou com a diferença de altura.

Tudo começou quando Ibrahimovic deu um empurrão em Mavuba, que ficou revoltado e devolveu o golpe na nuca do sueco. Na sequência, o atacante colocou as mãos na cabeça do francês, que retribuiu com um tapa. No fim, os dois acabaram recebendo amarelo do juiz.

Paquetá, em "a chamada"

E o Brasil não ficou fora dessa, né? Nesse ano, Ibra e Lucas Paquetá tiveram momentos de tensão após uma partida do Milan contra o Torino. De acordo com o jornal Tuttosport, o sueco deu uma "chamada" no brasileiro para tentar fazer com que ele despertasse e tivesse mais atenção durante as partidas após diversos erros. Mas será que o brasileiro baixou a cabeça pro Ibra? Nada disso...

Segundo o jornal italiano, Paquetá retrucou, Ibra não gostou e ficou bastante nervoso, voltando a responder ao brasileiro antes de a discussão ser encerrada.

Onuoha, em "o grito"