Fifa: futebol gastou R$ 10 bi a menos em transferências em relação a 2019
O mercado da bola do futebol mundial gastou menos e em menor quantidade na última janela de transferências internacionais. É o que diz a Fifa, que publicou um panorama sobre o tema na manhã de hoje em seu site.
Intitulado "International Transfer Market Snapshot", o relatório mostra que a pandemia do coronavírus mudou drasticamente o cenário de contratações no futebol masculino.
Entre junho e setembro de 2019, por exemplo, houve um recorde histórico tanto no volume de negociações com ou sem pagamento (9.087) quanto no valor das transações (5,8 bilhões de dólares, ou R$ 32,3 bilhões).
No mesmo período deste ano - já com a adequação das datas -, houve queda nas duas vertentes: foram 7.424 contratações e 3,92 bilhões de dólares (ou R$ 21,8 bilhões) gastos, uma diferença, portanto, de pouco mais de R$ 10 bilhões em relação ao ano passado.
Os números desta janela foram semelhantes ao que foi praticado entre os anos e 2016 e 2017, ainda segundo o relatório.
"Pela primeira vez na última década, o número de transferências de jogadores diminuiu, ao mesmo tempo que houve uma queda acentuada no tamanho das taxas de transferência pagas por clubes", disse Emilio García Silvero, diretor jurídico e de conformidade da Fifa, ao site da entidade.
A Fifa ainda prometeu publicar um relatório sobre os números consolidados de 2020 no início do ano que vem.
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