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Fifa: futebol gastou R$ 10 bi a menos em transferências em relação a 2019

Pandemia do coronavírus, que paralisou o futebol mundial por alguns meses, impactou significativamente o mercado de transferências - Visionhaus/Getty Images
Pandemia do coronavírus, que paralisou o futebol mundial por alguns meses, impactou significativamente o mercado de transferências Imagem: Visionhaus/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

09/10/2020 09h26

O mercado da bola do futebol mundial gastou menos e em menor quantidade na última janela de transferências internacionais. É o que diz a Fifa, que publicou um panorama sobre o tema na manhã de hoje em seu site.

Intitulado "International Transfer Market Snapshot", o relatório mostra que a pandemia do coronavírus mudou drasticamente o cenário de contratações no futebol masculino.

Entre junho e setembro de 2019, por exemplo, houve um recorde histórico tanto no volume de negociações com ou sem pagamento (9.087) quanto no valor das transações (5,8 bilhões de dólares, ou R$ 32,3 bilhões).

No mesmo período deste ano - já com a adequação das datas -, houve queda nas duas vertentes: foram 7.424 contratações e 3,92 bilhões de dólares (ou R$ 21,8 bilhões) gastos, uma diferença, portanto, de pouco mais de R$ 10 bilhões em relação ao ano passado.

Os números desta janela foram semelhantes ao que foi praticado entre os anos e 2016 e 2017, ainda segundo o relatório.

"Pela primeira vez na última década, o número de transferências de jogadores diminuiu, ao mesmo tempo que houve uma queda acentuada no tamanho das taxas de transferência pagas por clubes", disse Emilio García Silvero, diretor jurídico e de conformidade da Fifa, ao site da entidade.

A Fifa ainda prometeu publicar um relatório sobre os números consolidados de 2020 no início do ano que vem.