Cruzeiro empata com lanterna e fica em penúltimo na Série B; Ney é demitido
Em mais uma partida muito ruim, o Cruzeiro só empatou com o Oeste por 0 a 0 na Arena Barueri. Apesar de jogar fora de casa, a igualdade é bem amarga para a Raposa, que continua seu calvário na Série B. Primeiro porque o time seguirá na zona de rebaixamento e no penúltimo lugar. Além disso, o empate veio justamente contra o lanterna da competição.
Após a partida em Barueri, o técnico Ney Franco foi demitido pela direção cruzeirense. A decisão foi comunicada pelo clube através das redes sociais: "O Cruzeiro Esporte Clube informa que Ney Franco não é mais o técnico da equipe. O Clube agradece Ney pelos trabalhos prestados e deseja sorte em seus novos desafios."
O jogo foi muito fraco praticamente durante todos os 90 minutos. Muito passivo dentro de campo, o Cruzeiro não teve pegada e mal agrediu o adversário. Muito previsível, a Raposa vai aos 12 pontos (19º colocação) e sai de campo sem merecer um resultado melhor. Único time com campanha inferior à dos mineiros, o Oeste permanece na lanterna, com sete pontos.
Quem foi bem: Fábio não tem trabalho, mas salva o Cruzeiro
Como o jogo foi muito fraco, o goleiro Fábio teve pouquíssimo trabalho abaixo das traves. Mas o camisa 1 salvou o Cruzeiro de uma derrota já nos últimos minutos. Na cobrança de falta de Fabrício Oya, Madson desviou com muito perigo, mas o arqueiro evitou a derrota celeste para o lanterna.
Sonolência marca primeiro tempo de morno para frio
Alguns poucos lances isolados se destacaram positivamente no primeiro tempo. Arthur Caíke, de cabeça, e Daniel Guedes, de fora da área, protagonizaram os melhores momentos do Cruzeiro. Já a maior e talvez única oportunidade real de gol saiu no contra-ataque do Oeste. Em dois lançamentos longos, o time chegou rápido na cara do goleiro Fábio, mas o meia Mazinho finalizou a centímetros da trave. No mais, a primeira etapa foi marcada por um jogo fraco, sem movimentação e repertório.
Cruzeiro fica sem um criador; Oeste não aproveita falhas
Ney Franco colocou três volantes em campo, deixando jogadores mais técnicos como Régis e Mauricio no banco. A ideia era liberar os laterais para ter mais velocidade e ter mais solidez na defesa. Na prática, não funcionou nem um nem o outro. Além disso, a falta de um organizador de jogadas deixou alguns atletas perdidos, com baixa movimentação e sem saber para quem passar a bola ou como conduzir as ações. Esperando demais o adversário, o Cruzeiro ainda cometeu erros no campo de defesa. Por sorte, contou com a incompetência do time mandante, que devolveu na mesma moeda e tomou decisões equivocadas na hora de atacar.
Oeste não se impõe e Cruzeiro permanece previsível
Embora mais movimentado em relação às ações ofensivas, o segundo tempo pouco melhorou em comparação com a primeira etapa. O Oeste seguiu tentando sair jogando desde seu campo de defesa, mas encontrou dificuldades a partir do meio-campo. Do outro lado, o Cruzeiro atacou mais, mas permaneceu muito previsível, sem nenhuma jogada nova. Nem mesmo a entrada de Mauricio contribuiu para a dar mais criatividade ao time, que amargou o empate sem gols.
Passes errados resumem partida ruim
O altíssimo número de passes errados foi uma das estatísticas que melhor resumiram a partida fraca tecnicamente e com muitos erros. Foram mais de 120 passes incorretos nos 90 minutos: 62 do Oeste e 61 do Cruzeiro.
OESTE 0x0 CRUZEIRO
Motivo: 15ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B
Data/Hora: 11/10/2020, às 16h (de Brasília)
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Auxiliares: Natal da Silva Ramos Júnior (TO) e Fernando Gomes da Silva (TO)
GOLS: - - -
Cartões amarelos: Gustavo Salomão, Matheus Dantas, Yuri, Thiago Carpini (OES), Machado (CRU)
Cartão vermelho: Não teve.
Oeste: Luiz; Éder Sciola, Renan Fonseca, Matheus Dantas e Gustavo Salomão; Betinho (Madson) e Yuri; Mazinho (Fabrício Oya), Caio (Kauã Jesus) e Marlon (Lídio); Welliton (Luan). Técnico: Thiago Carpini.
Cruzeiro: Fábio; Rafael Luiz, Ramon, Manoel e Daniel Guedes; Jadsom Silva (Mauricio), Jadson e Machado (Régis); Airton, Arthur Caíke (Adriano) e Sassá (Zé Eduardo). Técnico: Ney Franco.
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