Wenger revela arrependimento por não ter contratado Cristiano Ronaldo
Hoje trabalhando como chefe de desenvolvimento global de futebol na Fifa, o ex-técnico Arsene Wenger, que fez história no Arsenal ao permanecer por 22 anos no clube, revelou um de seus maiores arrependimentos da carreira.
Em longa entrevista ao The Guardian, em que respondeu a perguntas de torcedores, jornalistas e esportistas, o francês citou que o time de Londres, sob seu comando, chegou perto de contratar Cristiano Ronaldo junto ao Sporting.
"Eu diria que não há um jogador, são 50 [arrependimentos]! Por outro lado, talvez o mais próximo disso foi Cristiano Ronaldo, quando assinou pelo Manchester United. Fizemos um acordo com o Sporting, e o United escolheu o Carlos Queiroz como assistente técnico", iniciou Wenger.
"Então eles nos superaram rapidamente e levaram o Ronaldo, mas basicamente tínhamos um acordo. Ele até estava com a camisa do Arsenal, cheguei a almoçar com ele e a mãe dele no campo de treinamento", revelou.
Recusou seleção, Barcelona, Bayern...
Na conversa, Wenger ainda falou que já recebeu vários convites para deixar o Arsenal, mas rejeitou todos.
"Muitas vezes fui abordado para treinar a seleção inglesa. Recusei por dois motivos. Primeiro porque senti que, antes de tudo, é melhor um inglês fazer isso. E em segundo lugar, porque estava feliz onde estava. Eu estava em um clube onde adorava fazer o que fazia", iniciou ele ao jornal.
"Bayern, Juventus, Barcelona ... tantos clubes me procuraram. E hoje, estou orgulhoso de como conduzi minha vida. Servi este clube [Arsenal] durante o período delicado para pagar o estádio. Não se tratava apenas de vencer o campeonato, mas de guiar o clube em um momento muito delicado e ir até o fim. E foi isso que tentei fazer. Depois as pessoas disseram: 'Você ficou muito tempo'. Talvez, mas não foi o que eu senti!", finalizou o ex-técnico.
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