Cruzeiro fica com grana da venda de Caio Rosa; Volta Redonda tem mecanismo
O Cruzeiro ficou com a totalidade da venda de Caio Rosa ao Sharjah FC, dos Emirados Árabes Unidos. Os mineiros detinham 100% dos direitos econômicos do atleta de 19 anos, o que contraria o que foi dito por Flávio Horta Júnior, presidente do Volta Redonda.
Como possuíam a totalidade dos direitos do jogador, os mineiros ficaram com os US$ 600 mil (R$ 3,3 milhões na cotação atual) na venda de 80% e ainda mantêm 20% dos direitos econômicos. O Volta Redonda, ex-clube de Caio Rosa, não embolsará valores com a negociação, diferentemente do que foi dito pelo mandatário do clube fluminense em entrevista à Rádio Sul Fluminense, em 15 de setembro passado.
"O Caio é um atleta que saiu do Volta Redonda em 2016 na seguinte condição: 50% para o Volta Redonda e 50% para o Cruzeiro. O Cruzeiro pode adquirir 20% dos direitos econômicos até o atleta completar 900 minutos como profissional. O Volta Redonda tem 50% dos direitos econômicos dele. Se o Cruzeiro exercer essa compra, o Volta Redonda ficará com 30%. É mais um atleta que pode render algo para o Volta Redonda", afirmou à época.
O valor recebido pelo Volta Redonda na transação, contudo, será apenas pelo mecanismo de solidariedade. Como o clube participou da formação do jogador, terá direito a um percentual da transação.
No início de sua passagem pela Toca da Raposa, Caio Rosa tinha os direitos divididos entre Cruzeiro e Volta Redonda — 50% para cada. Entretanto, em sua renovação, os mineiros ficaram com a totalidade dos direitos, conforme consta no balanço do clube mineiro de 2019 e nos balancetes divulgados em 2020.
Procurado para falar sobre o tema por meio de sua assessoria, o Cruzeiro não se manifestou.
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