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Goleada do Flamengo faz debate sobre gramado do Maracanã voltar à tona

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

19/10/2020 04h00

A goleada do Flamengo na tarde de ontem (18), sobre o Corinthians na Neo Química Arena fez com que a discussão sobre o gramado do Maracanã voltasse à tona. Para muitos torcedores, o placar elástico foi um indício do quanto as atuações em casa têm sido prejudicadas pelas condições do piso.

A reclamação por parte do próprio Rubro-Negro não são novas e o ex-técnico Jorge Jesus já apontava descontentamento com as condições do gramado. Na atual temporada, o estádio chegou a gerar "dor de cabeça" ao clube da Gávea.

Recentemente, o gramado do Maracanã foi trocado e, segundo o técnico Domènec Torrent, já indica melhoras. Por outro lado, o comandante admitiu que, para um time que tem como característica o toque de bola, o bom estado do local de jogo é essencial.

"Acho que o gramado, falei muitas vezes, é muito importante. O Maracanã... Quero agradecer novamente o esforço do clube e do presidente porque estão melhorando muito o Maracanã. O esforço que fizeram para trocar o [gramado do] Maracanã. Agora, está muito melhor e, com o tempo, vai melhorar. Precisamos de tempo. Mas todo mundo sabe que quando se tem um elenco técnico, que quer jogar rápido, quer jogar a bola rasteira, o gramado é muito importante. Mas repito que estamos contentes com o esforço que o clube fez. Cada dia está melhor. Gramado, como o time, precisa de tempo", disse.

"Campo de bosta"

Gabigol sai de maca após sentir lesão durante Flamengo x Del Valle pela Libertadores 2020 - SIlvia Izquierdo-Pool/Getty Images - SIlvia Izquierdo-Pool/Getty Images
Imagem: SIlvia Izquierdo-Pool/Getty Images

Não é apenas pela questão técnica que o gramado tem sido alvo de críticas. O atacante Gabigol se recupera de uma lesão ligamentar no tornozelo direito que aconteceu na vitória do Flamengo sobre o Independiente del Valle, pela Libertadores. Na ocasião, o jogador reclamou do gramado e o chamou de "bosta".

À época, por meio da assessoria de imprensa, o Maracanã justificou os seguidos reparos pelo fato de o principal palco do futebol brasileiro ter "singular frequência de uso".