Sá Pinto encontra Vasco com salários atrasados e oito jogos sem vencer
O cenário que Ricardo Sá Pinto encontrará a partir de hoje, quando começa efetivamente a trabalhar no Vasco, não será nem um pouco bom. Há oito jogos sem vencer e com salários atrasados, o peso da necessidade de mudança recaem sobre o recém-chegado treinador, que foi apresentado oficialmente na última sexta-feira (16) e representa um sopro de esperança ao vascaíno.
Ainda se ambientando ao clube, ele terá apenas dois dias de trabalho antes de sua estreia, na próxima quarta-feira (21), contra o Corinthians, em São Januário (RJ).
Interino nas derrotas para Flamengo e Internacional, Alexandre Grasseli — que será auxiliar do treinador — aposta que a energia demonstrada por Sá Pinto contagiará o elenco.
"A energia com que o Mister chegou é impressionante. Pode ter certeza que contagiou a todos essa vontade de fazer bem feito e desenvolver um grande trabalho. Tenho certeza que nós teremos uma reação positiva, com vitórias", declarou à Vasco TV após a derrota para o Internacional por 2 a 0.
Esteve no Beira-Rio
Após ter o primeiro contato com o grupo na sexta-feira, dia em que foi apresentado em entrevista coletiva, Ricardo Sá Pinto viajou com a delegação para Porto Alegre (RS) ao lado de seu auxiliar fixo Rui Mota. Acompanhou o jogo contra os gaúchos da tribuna do estádio Beira-Rio.
O português deixou Grasseli à vontade para trabalhar, mas fez questão de passar um incentivo para os jogadores antes da partida.
"Evidentemente força, incentivo, uma palavra de confiança foi dada por toda a equipe técnica do mister. Nós teremos informações positivas, pontos a serem melhorados. Existe uma comissão, departamentos alimentando a nova equipe com informações. Tenho certeza que com breve espaço de tempo encontraremos o caminho das boas exibições e das vitórias", disse Grasseli.
Quatro derrotas seguidas
Dos oito jogos sem vencer do Vasco, os últimos quatro foram de derrotas. O tempo de seca de vitória do Cruz-maltino é o mesmo que o artilheiro da equipe com 16 gols, Germán Cano, está sem balançar as redes.
Outrora uma das defesas menos vazadas do Campeonato Brasileiro, o Vasco agora tem um saldo de -4.
Esperança de pagamento
Em participação no canal "Machão da Gama", na semana passada, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, ressaltou a possibilidade de pagamento de ao menos uma folha salarial na última sexta-feira (16), algo que não aconteceu. A promessa era a de que, se isso não acontecesse nesta data, seria feito entre hoje (19) e amanhã.
O clube deve dois meses de salário aos jogadores e um mês do acordo de parcelamento da dívida feito no primeiro semestre. Já aos funcionários, o débito é de três a quatro meses, dependendo dos casos.
O Cruz-maltino, no entanto, considera atraso somente a partir do dia 20, algo que, judicialmente, não possui validade.
Sá Pinto, em seu embarque para o Brasil, demonstrou surpresa ao tomar conhecimento através da imprensa portuguesa da situação salarial do Vasco. Questionado sobre o assunto em sua apresentação, preferiu deixá-lo a cargo da diretoria.
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