Vice comercial do Flu deixa cargo após bloqueio de R$ 33 mi pela Justiça
A vice-presidência comercial do Fluminense está com a cadeira vazia desde o início do mês. Então responsável pela pasta, o empresário Ronaldo Barcellos foi processado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por dívida de mais de R$ 300 milhões com a União por não pagar impostos, e deixou o cargo vago após carta de renúncia.
A informação foi primeiro veiculada pelo blog da jornalista Gabriela Moreira e confirmada pelo UOL Esporte. A denúncia pegou de surpresa grande parte das pessoas que conviviam com Barcellos no criticado departamento.
Na carta que entregou ao presidente Mário Bittencourt, e que será apresentada ao Conselho Deliberativo do clube na quinta-feira (29), o empresário não citou o processo, onde um dos advogados da empresa que foi sócio — a Maptec Comércio e Representações LTDA — é o vice-jurídico do clube, Heraldo Iunes.
A empresa já havia sido processada anteriormente pela PGFN em 2011, mas teve dívidas quitadas após alguns anos do litígio. A reportagem tentou contato com Barcellos, que não atendeu as ligações. O espaço segue aberto para explicações do empresário.
O cargo de vice-presidente comercial não é estatutário e, portanto, pode ser extinto por Mário Bittencourt se assim desejar o mandatário, já que engloba também o marketing, pasta extinta em 2018. A tendência, entretanto, é que um substituto seja anunciado nos próximos dias. O departamento esteve "no olho do furacão" no último mês, após denúncias de supostas "rachadinhas" por intermediários no "caso Live Sorte".
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