Bastidores: Presidente do Atlético-MG parte para o ataque contra Kalil
A "guerra fria" entre personagens importantes na história do Atlético-MG ganhou mais um capítulo hoje (27). O presidente Sérgio Sette Câmara usou o seu Twitter para criticar movimentações da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), atualmente comandada por Alexandre Kalil, ex-mandatário do Galo, atual prefeito da capital mineira e desafeto declarado de Sette Câmara.
E o próprio Sette Câmara acusa a PBH de cometer "exageros" contra o Atlético-MG tanto no que diz respeito a construção da Arena MRV, estádio atleticano com previsão de inauguração em 2022, e, também, em assunto relacionado à sede administrativa do clube, localizada no bairro de Lourdes, em BH.
O presidente alvinegro publicou em sua conta particular no Twitter que a PBH impôs cobrança revisional do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do imóvel atleticano, que fica em uma das regiões mais nobres e com um dos metros quadrados mais caros da cidade.
"PASMEM! Se não bastassem os exageros da Prefeitura de BH ao impor contrapartidas extras de mais de R$ 100 milhões para o nosso Estádio-Arena MRV, agora o ATLÉTICO recebe cobrança de revisão do IPTU da Sede, exigindo do Clube diferenças dos últimos 5 anos. CHEGA!!!! (sic)", disparou Sette Câmara.
Custos extras
Sérgio Sette Câmara chegou a dizer recentemente que o estádio do Galo teria custo aumentado em R$ 350 milhões por causa de contrapartidas do Governo. Entretanto, desse montante milionário citado por Sette Câmara, menos da metade se refere as tais contrapartidas (aí sim os R$ 100 milhões). E que os demais custos foram de encarecimento da obra mesmo.
Isso, de acordo com o empresário Rubens Menin, em entrevista ao Superesportes, no início de outubro deste ano.
Menin disse ainda que aproximadamente R$ 200 milhões foram computados como prejuízo por atrasos no cronograma da obra da Arena MRV.
O que diz a PBH?
O UOL Esporte procurou respostas com fontes ligadas à Prefeitura de Belo Horizonte sobre mais esse episódio de conflito entre Sette Câmara e Alexandre Kalil.
Sobre as "contrapartidas extras de mais de R$ 100 milhões" criticadas pelo atual mandatário alvinegro, a fonte disse que o assunto é antigo, e que é "normal uma obra da magnitude de um estádio gerar contrapartidas, que não são apenas municipais, mas estaduais e federais"
A fonte disse ainda "que em toda cidade os imóveis, sejam eles residenciais, comerciais ou sedes do "Atlético-MG, Cruzeiro, Minas Tênis Clube e qualquer outra agremiação esportiva passam por avaliações periódicas com novos cálculos de impostos".
Guerra Fria
A relação de Sérgio Sette Câmara com Alexandre Kalil há tempos não é boa. As partes romperam relações há algum tempo, tanto que o atual presidente do clube se apoia nos investidores Rubens e Rafael Menin (donos da MRV), e Ricardo Guimarães (dono do Banco BMG)
Esse novo epicentro da discórdia entre Sérgio Sette Câmara e Alexandre Kalil acontece em meio à campanha política em Belo Horizonte. Eleito para o cargo de prefeito da capital em 2017, o ex-presidente alvinegro tenta sua reeleição para seguir ocupando a cadeira mais importante na prefeitura municipal.
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