Botafogo tenta celebrar boa atuação, mas empate não espanta grave crise
O empate por 2 a 2 contra o Ceará deixou um gosto amargo na boca do torcedor do Botafogo, mas a atuação da equipe reacendeu a esperança de que a equipe pode reencontrar o rumo e atingir seus objetivos no ano.
Ainda que o pênalti perdido por Victor Luís tenha causado frustração, o time dirigido pelo preparador de goleiros Flávio Tenius foi uma equipe que mostrou mais organização e qualidade do que na derrota por 1 a 0 contra o Cuiabá, por exemplo.
Com as saídas de Luis Henrique e Luiz Fernando, o grupo ainda carecia de jogadores que fizessem bem o papel pelo lado do campo. Contra o Vozão, Warley, Lecaros, Kelvin e o recém-contratado Angulo deram mostras que podem contribuir, embora o peruano tenha saído lesionado e o colombiano tenha sido expulso.
"Todos estavam procurando brigar pelo espaço, nós fizemos nossas observações. Lecaros entrou bem contra o Grêmio, não tinha começado nenhum jogo e demos a oportunidade. Warley tem trabalhado bem e temos a ausência do Kalou. Fiquei muito satisfeito. A gente faz nossas escolhas, foi uma pena não ter ganho, mas o rendimento deles foi bom", disse Tenius.
Contratado para liderar o time, Honda fez uma partida à altura do que se espera de um jogador com nível de Copa do Mundo. O pecado do camisa 4 talvez tenha sido o de não pegar a bola para bater a penalidade que poderia dar ao time uma vantagem por 3 a 1, mas o saldo da performance foi positivo.
Apesar dos pontos positivos que o jogo no Nilton Santos deixou, o resultado, nada menos que o 11º empate da equipe em 18 jogos, deixa os botafoguenses sob risco de mergulhar na zona do rebaixamento ainda nesta rodada. Além da pressão dos concorrentes, os alvinegros terão de reverter a desvantagem para o Cuiabá, rival na Copa do Brasil. Após ser derrotado em casa, o time joga sua sobrevivência na terça (3).
Não bastasse o momento delicado em campo, a direção vive dias de extrema tensão fora das quatro linhas. Em busca de um técnico, a cúpula alvinegra ainda convive com as dificuldades de execução no projeto da S/A e o clube já respira os ares da eleição de 24 de novembro. Este cenário dificulta as movimentações e torna a unidade algo improvável em General Severiano.
Ontem (31), a sede foi palco para a invasão de cerca de 300 torcedores que protestavam contra o atual momento. O ato deste grupo ampliou a discórdia no Bota e esquentou ainda mais um clima que já não era nada ameno.
"Se falarmos que isso não respinga aqui, estaremos mentindo. Essa guerra extracampo é até difícil de falar. Todos têm de pensar em um só o Botafogo e deixar a vaidade de lado", explicou Victor Luís, em entrevista ao "Premiere".
Final do Bota:
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