Grêmio tem time base cheio de "medalhões" em ano chamado de transição
O Grêmio já disputou 41 jogos em 2020 e os jogadores que mais atuaram revelam que o período de transformação do time, como direção e comissão técnica definem a temporada, passa por novos nomes, mas experientes. Mais da metade da equipe média tem acima de 30 anos. E apenas dois saíram das categorias de base.
Somente Matheus Henrique e Pepê figuram na relação dos que mais atuaram quando o critério é minutos em campo. Everton Cebolinha, agora no Benfica, entra na lista quando o filtro é número absoluto de partidas.
O UOL Esporte destrinchou os números da temporada do Grêmio e mostra abaixo. Em janeiro, o Grêmio disputou a Recopa Gaúcha diante do Pelotas. A partida não consta no levantamento por ter sido disputada pelo time de transição e sem comando de Renato Gaúcho. Assim, os números da média de atuações considera Gauchão, Copa Libertadores e Brasileirão.
Nas duas formas de apurar quem mais jogou pelo Grêmio, a escalação média é dominada pelos "trintões". Por medalhões. Em minutos, ou seja, tempo em campo, a lista dos que mais atuaram tem: Vanderlei, Alisson, Cortez, Diego Souza, Matheus Henrique, Lucas Silva, David Braz, Orejuela, Pepê, Geromel, Victor Ferraz. A ordem dos nomes foi definida pelo tempo em campo e não posição. Esta relação tem média de idade de 29,8 anos.
Se a amostragem for pelo número absoluto de partidas, a lista muda pouco. Entram Paulo Miranda, Luciano (agora no São Paulo), Everton Cebolinha (atualmente no Benfica) e Robinho.
A relação por jogos tem uma peculiaridade: empate em número de partidas. Vanderlei e Lucas Silva são os atletas que mais atuaram pelo Grêmio em 2020, com 35 jogos cada um. Alisson é o segundo lugar isolado, 32 duelos, e depois surgem Cortez e Diego Souza com 30 aparições para fechar o pódio. Robinho, com 14 partidas, fecha a lista com o critério de 11 nomes que mais vezes apareceram em campo ao longo da temporada.
O Grêmio definiu o momento atual ainda em setembro, depois da saída de Cebolinha e chegadas de Luiz Fernando, Robinho e Everton.
Campeão da Copa do Brasil em 2016, o Grêmio viu a base ganhar ainda mais protagonismo nas temporadas seguintes. A conquista da Copa Libertadores veio com enorme influência de Pedro Rocha, Arthur e Luan. Além de Marcelo Grohe e Jailson. Em 2018, Cebolinha assumiu o papel de destaque da equipe e Pepê começou a arrancar para chegar ao próximo lugar na fila.
A ideia da diretoria é disputar 2020 sendo competitivo, mas sem investir alto e preparando o time e elenco para o futebol pós-pandemia. Com o argumento de que depois de superar a doença, o esporte voltará a patamar habitual e a competitividade aumentará.
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