Artilheiro rechaça "Kenodependência" e fala sobre pressão no Atlético-MG
O atacante Keno é o artilheiro do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro com oito gols, mas vive uma "seca particular" no ataque atleticano. Fora na derrota por 3 a 0 para o Palmeiras na última segunda-feira, já que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo — recebido no jogo com o Sport —, o goleador alvinegro não marca desde a 15ª rodada, quando deixou o seu na vitória por 3 a 0 sobre o Goiás.
Após três rodadas passando em branco, o jogador rechaçou a ideia de haver uma "Kenodependência" no ataque alvinegro.
"Não, eu acho que o Atlético não depende só de mim, tem muitos jogadores qualificados no time. Eu acho que eu ajudo quando eu estou em campo. Se eu não estiver, eu sei que quem for estar no meu lugar vai ajudar também", disse o jogador em entrevista coletiva no CT alvinegro.
Se em setembro o ataque do Atlético-MG "dizimou" defesas adversárias com 14 gols em seis jogos, em outubro foi diferente.
Os números de gol a favor diminuíram, foram dez, enquanto os gols contra aumentaram: oito gols sofridos em setembro e dez no mês passado.
Essa queda de produção derrubou o Galo da liderança do Brasileiro e fez com que Internacional, o líder, o Flamengo, vice, ambos com 35 pontos, ultrapassassem o Atlético-MG, que tem 32 pontos e um jogo a menos — a partida da sexta rodada que ainda está por fazer, contra o Athletico-PR.
"A pressão motiva também a gente. A gente tem que colocar a cabeça no lugar que a gente deu uma caída (...) Essa pressão tem que chegar para o grupo se reunir, sentar e conversar, porque se a gente colocar isso na cabeça, dentro de nós, a gente vai chegar em campo e conseguir colocar em prática", analisou Keno.
Os quatro jogos sem vitória fizeram com que o torcedor do Galo se manifestasse no desembarque da deleção no aeroporto de Confins, após a derrota para o Palmeiras.
"Eles apoiaram (torcida), mas tem hora que eles também protestaram, pedindo raça. Pressão a gente tem em cada jogo", disse, fazendo uma avaliação particular dos atletas sobre o complexo momento atleticano no campeonato.
"A gente se cobra muito, os atacantes, a gente sabe que tem que fazer gol. Eu me cobro muito, o Sacha se cobra muito, o Savarino, o Marrony. A gente treina muito, mas na hora do jogo acontece de a gente chegar ali e errar. Errar é humano, mas a gente tem que concentrar mais. O objetivo é de concentrar mais, porque a chance vai aparecer e a gente poder fazer o gol", comentou.
falou sobre o momento ruim do Galo no Nacional.
O time de Jorge Sampaoli, pela primeira vez desde que o argentino chegou ao clube, passou duas partidas em branco, sem fazer gol.
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