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Reunião do Vasco termina sem consenso sobre empresa e formato da eleição

Eleição do Vasco segue indefinida após cinco horas de reunião entre os candidatos - Paulo Fernandes / Flickr do Vasco
Eleição do Vasco segue indefinida após cinco horas de reunião entre os candidatos Imagem: Paulo Fernandes / Flickr do Vasco

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

05/11/2020 16h10

Depois de mais de cinco horas reunidos em São Januário, os candidatos à presidência do Vasco não chegaram a um consenso sobre a empresa a ser contratada para gerir a eleição e nem o formato que será implementando no pleito.

Alexandre Campello, Jorge Salgado, Leven Siano e Sérgio Frias são a favor de uma eleição híbrida, com o sócio podendo escolher entre votar online ou presencialmente, porém, as três empresas que apresentaram seus projetos não deram garantias de segurança suficientes para a realização deste formato no próximo dia 14, como determinou a Justiça.

A "Tafner" garantiu que consegue realizar o pleito híbrido nesta data alugando os terminais e o sistema, mas toda a operação ficaria a cargo do Vasco, algo que não gerou confiança a todos os presentes.

Outra solução apresentada foi adiar novamente a data da eleição, mas a sugestão esbarrou em argumentos de que isso irá ferir o estatuto do clube, que prevê que a votação tem de ser marcada na primeira quinzena de novembro.

Presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, o Mussa, é a favor da contratação da empresa "Eleja Online", que geriu a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), onde foram aprovadas as diretas, mas Campello e Leven, são contra. Salgado, por sua vez, não se opõe contanto que ela seja auditada garantindo a lisura do processo eleitoral.

Com o impasse, são grandes as chances de que Mussa acate a liminar judicial e mantenha o pleito como ela determinou: no próximo dia 14 e exclusivamente online.

Estiveram presentes na reunião Alexandre Campello, Jorge Salgado, Julio Brant, Leven Siano e Sérgio Frias. Leven Siano enviou apenas dois representantes técnicos de TI.

Dentro os cinco candidatos, o único que faz ressalvas sobre a eleição híbrida é Brant, que prefere ser favorável somente se a empresa contratada garantir a segurança do pleito.

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