Após começar o ano comandado por Tiago Nunes e a espera por um time mais propositivo, que não vingou, o Corinthians que foi eliminado pelo América-MG na Copa do Brasil mostrou dificuldades de criação treinado por Vagner Mancini e agora tem apenas o Campeonato Brasileiro a disputar até o fim da temporada. Para Renato Maurício Prado, o treinador atual é compatível ao time que tem.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte apresentada ontem, com Débora Miranda, José Trajano e Vinicius Mesquita, Renato Maurício Prado explicou que Mancini jamais seria um técnico para o clube alvinegro em condições normais, mas hoje acaba servindo como uma nova versão de Fabio Carille.
"O Mancini não é um técnico normalmente para o Corinthians, mas para esse time do Corinthians ele acaba sendo um técnico à altura do time. Porque o time é um time médio para baixo, e o Mancini é um técnico de dirigir times médios para baixo. Se o Corinthians tivesse um timaço, eu acho que seria um absurdo você botar o Mancini à frente, mas nessa situação, o que o Corinthians está tentando com o Mancini? O Corinthians está tentando um genérico do Carille, que por sua vez era um genérico do Tite", afirma Renato.
"Claro que entre o Mancini e o Tite há uma distância enorme, mas entre o Mancini e o Carille já não há tanta distância, porque ele não pode querer jogar de igual para igual, viu o que aconteceu com o Flamengo quando tentou jogar de igual para igual, tem que jogar fechadinho por uma bola", completa.
O jornalista aponta como principal dificuldade do Corinthians contra o América-MG a necessidade de tomar a iniciativa do jogo, considerando a proposta de jogo do adversário e também o placar adverso da primeira partida, na qual o time foi derrotado em seu estádio.
"Por que ele hoje teve enorme dificuldade? Porque era ele que tinha que tomar iniciativa do jogo, era ele que tinha que ir para o ataque e criar e ele não cria, porque ele é um time que, no máximo, pode ser bem fechadinho e reativo, ele não tem jogadores de meio-campo para fazer grandes armações. Ele não tem grandes jogadores na frente para decidir, ele tem que jogar fechado e tentar uma bola ou outra. E aí o Mancini isso aí ele sabe fazer, era o que ele fazia no Atlético-GO", conclui.
O Fim de Papo volta a ser apresentado nesta quinta-feira com os comentários de Mauro Beting e Ricardo Rocha após o jogo entre Palmeiras e Red Bull Bragantino, que marca a estreia do técnico português Abel Ferreira no clube alviverde, pela Copa do Brasil.
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