Médico de Maradona afirma que ex-jogador trocou 'um vício por outro'
Parte da equipe que cuida da saúde de Diego Maradona após a cirurgia que drenou um coágulo na cabeça, Alfredo Cahe, disse temer pelo futuro do ex-jogador após a internação. Ao TyC Sports, Cahe comparou o momento atual aos anos 2000, quando o levou para tratar o vício em cocaína em Cuba, após um episódio que o deixou a beira da morte.
Agora, o craque passa por um "processo de abstinência" das bebidas. "O álcool é uma droga. Uma coisa foi trocada pela outra. O álcool era uma das bases importantes da dependência de Diego", disse.
Ele mostrou preocupação com o ídolo argentino. "Agora, ele está bem, sedado. Depois de um pós-operatório desses, o neurocirurgião decidiu que ele tinha que ser sedado pelo menos por hoje. Depois veremos, porque o checkup já foi feito, sabemos o que ele tem. O futuro de Diego é desconhecido, o que me preocupa muito".
Cahê revelou que a família de Maradona concorda que ele está "incontrolável", e que "vai se deteriorar cada vez mais". O desejo é de que o treinador do Gimnasia inicie o tratamento imediato assim que deixar o hospital. "Você tem que ir passo a passo. Mas tem que pegar o touro pelos chifres, ficar firme e buscar os melhores profissionais. É como quando eu o levei para Cuba".
Paciente 'complicado'
Cahe contou que não é fácil manter Maradona na Clínica Olivos. "O Diego quer ir [embora]. Enquanto estiver lúcido, vai querer ir embora. Entre ontem e hoje o sedamos, e ele está cochilando um pouco", disse o médico. "Continua sendo um paciente muito complicado", completou.
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