Após demissão de Dome, vice do Fla indica "ajuste" financeiro por Pedro
Após a apresentação de Rogério Ceni como novo técnico do Flamengo, na tarde de hoje (10), Marcos Braz, vice-presidente de Futebol do Rubro-Negro, falou que, diante da multa rescisória que o clube terá de pagar a Domènec Torrent, a diretoria vai estudar um ajuste financeiro para manter o projeto de compra dos direitos do atacante Pedro, que são ligados à Fiorentina, da Itália.
O treinador catalão tinha contrato até o fim do ano que vem e foi demitido na última segunda-feira, após goleada sofrida para o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.
"Evidentemente que terá um gasto a mais, isso a gente ainda está analisando. Agora, acho que essa parte financeira vai ser reposta. Tenho certeza absoluta que o vice-presidente financeiro vai ajustar, juntamente a todos nós, essa situação, assim como a do Diego Alves. Estamos com tranquilidade e com calma. Nunca se deixou de fazer nada, contratação alguma, por problema A ou B. Sabemos quais os problemas que tivemos esse ano, mas vamos saber ajustar isso".
Sobre a renovação com o goleiro Diego Alves, o dirigente salientou que há um embaraço entre o departamento de futebol e outros setores da diretoria do clube, isentando o jogador de culpa pela falta de avanço na situação.
O atual vínculo de Diego Alves vai até o fim do ano e a negociação vem se arrastando. Após se chegar a um denominador comum, valores da proposta não foram aprovados pela cúpula, travando as conversas.
"Como todos sabem, o futebol profissional fez uma proposta e tivemos um imbróglio em relação a isso. Mais uma vez, O Diego Alves é o menos culpado, menos responsável em relação a isso. Temos um prazo pequeno porque o contrato acaba em dezembro, mas vou trabalhar, Bruno [Spindel] vai trabalhar, para tentar arrumar uma maneira para que ele fique mais um tempo com a gente", disse Braz.
Questionados sobre os valores envolvidos na venda do zagueiro Pablo Marí ao Arsenal, da Inglaterra, Marcos Braz e Bruno Spindel garantiram que a quantia é maior que os 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 25 milhões em cotação atual) indicados no balanço trimestral, citando ainda "confidencialidade" de contrato.
"O que posso dizer é que, somando todos os valores, é muito maior que esse. Agora, os dados são publicados em balanço... Não posso falar em valores exatos sob pena de estar infringindo algum contrato de confidencialidade. O que posso dizer é que maior", apontou Spindel.
"Apareceu, no balanço, esse valor, mas se somar todas as entradas é um valor maior. E existem contratos que não vamos expor aqui", completou Braz.
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