Richarlison: "Quando tiver uma causa importante eu sempre vou botar a cara"
Entre os principais nomes da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar e do Everton no Campeonato Inglês, o atacante Richarlison também tem chamado atenção fora do campo nos últimos meses. Em suas redes sociais com mais de 3 milhões de seguidores, usa a visibilidade para divulgar posicionamentos em defesa da saúde, do meio ambiente, da luta antirracista e do combate à violência contra a mulher, entre outras causas.
Na última semana, por exemplo, ele comentou online o caso de Mariana Ferrer, que aparece em vídeo sendo humilhada durante uma audiência pelo advogado de defesa do homem que ela acusou de violência sexual em 2018, André Aranha - que foi inocentado. Além disso, o jogador brasileiro também é embaixador de um projeto da USP (Universidade de São Paulo) que visa arrecadar fundos no combate à pandemia.
Quando tiver uma causa importante eu sempre vou botar a cara, ainda mais jogando na seleção e na Inglaterra. Eu tenho essa visibilidade e sei que as autoridades olharão com carinho."
"Isso é uma coisa que eu bato muito na tecla principalmente nas redes sociais, ajudar o máximo de pessoas. Hoje sou embaixador da USP para combater o coronavírus, tento levar minha visibilidade para as pessoas de todo mundo e ajudar quem precisa. Uso de uma forma correta e o Rashford serve de inspiração, porque ajudou muitas crianças na Inglaterra. Outros também podem ajudar de alguma forma, mas isso é por conta deles, nem todos os jogadores vão colocar a cara, mas é importante fazer isso para servir de exemplo aos outros", diz o atacante.
Marcus Rashford, que Richarlison cita, joga no Manchester United e é líder de uma campanha que fornece refeições gratuitas a mais de um milhão de crianças de famílias carentes duramente atingidas pela pandemia. Ele teve contato direto com Boris Johnson, primeiro-ministro local, e virou uma inspiração para os posicionamentos do jogador brasileiro.
Como os posts de Richarlison envolvem também assuntos de cunho social e ideológico, ele já sente a presença dos "haters" - mas diz que não liga.
"Pessoas que ficam criticando eu não ligo muito, desde o começo da minha carreira sou muito centrado no que faço, sei muito bem o que faço. As pessoas que ficam meio que cornetando eu deixo de lado, não ligo muito, faço o que é de melhor para mim e para as pessoas que vou ajudar."
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