Santos tem semana livre, mas extracampo joga contra evolução da equipe
Depois de mais de dois meses, o Santos volta a ter uma semana livre de partidas oficiais para focar somente nos treinamentos. No entanto, o momento vivido no extracampo é dos piores dos últimos tempos e joga contra a evolução da equipe. O Alvinegro praiano só volta a campo no sábado (14), quando recebe o líder Internacional, pelo Brasileirão.
Tudo começa pelo comando técnico: Cuca, internado após testar positivo para Covid-19, não tem previsão de alta e não deve comandar nenhum dos treinos da semana no CT Rei Pelé. Sem ele, os auxiliares Cuquinha e Eudes Pedro ficarão responsáveis pelas atividades.
Além de não ter Cuca por Covid-19, há o temor de perder mais atletas para a doença. Outros quatro casos já foram confirmados ontem (9): o goleiro João Paulo, o lateral-direito Madson, o zagueiro Lucas Veríssimo e o preparador de goleiros Arzul.
Os quatro apresentaram os sintomas e foram testados ontem. O restante do elenco passará por exames na reapresentação hoje (10), no CT Rei Pelé. O gerente de futebol Jorge Andrade também testou positivo no último domingo (8). As Sereias da Vila registraram 17 casos, confirmados pelo clube no último domingo.
Além das escolhas táticas para substituir os desfalques, Cuca fará falta por um outro importante motivo: os problemas extracampo. O treinador é conhecido por ter sucesso em blindar seus elencos e motivar os atletas a pensarem apenas no futebol.
O maior problema é também o mais antigo: os atrasos salariais. O Peixe pagou somente 40% dos salários referentes a outubro e deve chegar ao quarto mês de atraso em direitos de imagem, além de premiações ao elenco.
O valor referente ao acordo realizado para pagamento de parte do salário que não foi depositado no período de paralisação do futebol também está atrasado. A reincidência do problema começa a incomodar o grupo, que demonstrou certa insatisfação em reunião chamada pela diretoria na última semana.
Quando assumiu o Peixe, Cuca pegou cenário parecido, com problemas financeiros, disputa política e até ameaça de perda de pontos por dívidas. O treinador conseguiu blindar a equipe e chegou a ficar 12 jogos sem perder.
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