'Havia quem quisesse que eu doasse meu esperma', diz galã da Copa de 2018
Rurik Gislason causou furor na Copa do Mundo de 2018, disputada na Rússia. Descrito pela BBC na ocasião como uma mistura de Chris Hemsworth com Brad Pitt, o então meia-atacante da Islândia virou sensação ao estrear no Mundial, saindo do banco no empate por 1 a 1 com a Argentina pelo Grupo D.
Parece exagero? Antes da Copa de 2018, Gislason tinha 40 mil seguidores no Instagram. O número saltou para 360 mil após o jogo contra os argentinos, chegou a superar 1 milhão e atualmente é de 783 mil. Nada mal para um jogador que vem de um país com cerca de 365 mil habitantes.
Gislason se aposentou dos gramados em 2020, após passagens por clubes de Inglaterra, Dinamarca e Alemanha. Hoje, aos 32 anos, diz que se surpreendeu com algumas propostas que recebeu, nem sempre ligadas ao futebol.
"Havia quem quisesse que eu doasse meu esperma", contou, em declaração reproduzida pela imprensa islandesa.
Nos últimos anos, Rurik Gislason teve também diversos convites para trabalhar como modelo e ator, e admite que as possibilidades não estão descartadas.
"Há alguns projetos interessantes no futuro", disse, sinalizando ter aceitado trabalhar diante das câmeras. "É um programa de televisão na Alemanha, e decidi tentar um papel em um filme islandês."
Com a participação na Copa do Mundo, o assédio aumentou. O site australiano News disse que não era difícil entender o sucesso que ele fazia entre as mulheres, enquanto o jornal espanhol Mundo Deportivo afirmou que Gislason era uma "ameaça" ao reinado do zagueiro Gerard Piqué, então escolhido por usuários da ferramenta Meetic (destinada a formar casais) como o jogador mais sexy do torneio na Rússia.
Resultado: após o Mundial, Rurik Gislason decidiu se mudar para Miami por uns tempos em busca de paz. Não deu certo: pelas ruas, era constantemente reconhecido por fãs em busca de selfies.
Hoje, ele admite que teve problemas para lidar com a situação. "Me sinto uma pessoa ruim", argumentou.
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