Sette Câmara revela Sérgio Coelho como possível nome à presidência Galo

O atual presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, confirmou hoje (12), em entrevista coletiva na sede de Lourdes, que não seguirá na corrida presidencial do Galo. No dia 11 de dezembro, portanto, um novo gestor será escolhido para comandar o clube no triênio 2021/2023.

E um dos conselheiros ventilados como possível cabeça de chapa teve o seu nome confirmado pelo próprio Sette Câmara.

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Sérgio Coelho, ex-vice-presidente atleticano nos anos 2000, é um dos nomes estudados pelo grupo que atualmente tem o "poder da caneta" no Atlético-MG.

"Eu disse que não ia citar nomes, até em respeito ao Conselho Deliberativo, às pessoas que têm que ser ouvidas. Está sendo discutido, o Sérgio é um dos nomes, com certeza, mas no momento oportuno isso virá à tona", disse.

Ao fim deste ano, sem esticar o mandato como em outrora foi aventado, Sette Câmara finalizará o seu mandato, que teve início em 2017.

"Hoje eu estou aqui para bater um papo sobre o que nós fizemos nos três anos, e comunicar que de fato na direção do clube eu não continuarei. O que vem por aí, em breve a gente vai saber. Com certeza eu estarei junto com as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui nessa condição. Tenho certeza também, absoluta, que saio muito bem do clube, do ponto de vista de retorno ao Conselho, que depositou em mim essa confiança. Agora eu volto para essas cadeiras, para o Conselho, para fazer aquilo que acho que todos os conselheiros têm que fazer, que é apoiar quem está aqui [na presidência] com a difícil tarefa de quem está aqui conduzindo o clube", completou.

Sérgio Coelho

Nome forte para ser "o cabeça" de chapa do grupo que comanda o Galo, o empresário Sérgio Coelho foi vice-presidente atleticano durante os mandatos de Nélio Brant, entre 1998 e 2001, e de Ricardo Guimarães, entre 2001 e 2006.

Sette Câmara

Sette Câmara foi eleito presidente do Atlético-MG em dezembro de 2017 para cumprir um triênio — 2018/2020 — à frente do clube. O advogado, candidato da situação, recebeu à época 266 votos, contra 41 de Fabiano Ferreira, da chapa de oposição.

Em 2018 e 2019, os primeiros anos de sua gestão, o atual presidente foi bastante criticado pelo discurso de austeridade e poucos resultados dentro de campo.

A partir de 2020, último ano de mandato, com a chegada de Alexandre Mattos para dirigir o futebol, Sette Câmara recebeu aporte milionário de R$ 200 milhões da família Menin, o que possibilitou a montagem de um time mais competitivo. Não fosse essa alta quantia investida no clube, o trabalho ficaria minimizado pelos problemas financeiros.