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Eleição online do Vasco tem "guerra de atas" em seu início no Calabouço

Rafael Landa, do Conselho Fiscal (esq.), e Roberto Monteiro, presidente do Deliberativo (dir), na eleição do Vasco - Alexandre Araújo / UOL Esporte
Rafael Landa, do Conselho Fiscal (esq.), e Roberto Monteiro, presidente do Deliberativo (dir), na eleição do Vasco Imagem: Alexandre Araújo / UOL Esporte

Alexandre Araújo e Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/11/2020 10h56

A eleição do Vasco ganhou mais um capítulo nos bastidores. Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, seu vice, Sérgio Romay, Alcides Martins, vice-presidente da Assembleia Geral, e Rafael Landa, integrante do Conselho Fiscal, fizeram uma ata paralela e declaram que o pleito "não contém toda a rigidez necessária" e, citando o estatuto, classificaram a sessão como "encerrada". Presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus não a assinou.

"Estamos declarando, conforme o regimento interno no seu artigo 14, onde julgada pela maioria da mesa, por 3 votos a 1, que esta sessão está encerrada e, por consequente, anulada toda esta sessão pelos atos aqui apresentados neste momento. Não estamos falando qual é a validade daqui ou dali, estamos dizendo que apresentado na forma do regimento interno, conforme artigo 73, a mesa julga os requerimentos formulados, e por maioria dos votos, entendemos que essa eleição está totalmente viciada e maculada", declarou Monteiro.

Paralelamente, Mussa, como é conhecido na política vascaína, disponibilizou uma ata da eleição de hoje (14) que também não foi assinada pelos mesmos dirigentes. O presidente da Assembleia Geral garantiu que o pleito acontece por determinação da Justiça e a votação irá transcorrer até às 22h, como previamente marcado.

"Eles fizeram uma ata paralela, mas a ata que vai funcionar é a do presidente da Assembleia Geral. Estou fazendo essa eleição por determinação do ministro. Eu estou cumprindo a ordem judicial. O pleito vai até às 22h, espero que ocorra tudo bem. O Vasco precisa de tranquilidade, mas infelizmente não está acontecido isso. O Presidente do Conselho Deliberativo não está querendo colaborar, não quis assinar a ata e eu também não assinei a dele paralela", disse Mussa.

*Mais informações em instantes

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