Salgado aguarda Justiça em eleição do Vasco e alfineta: "Não serei leviano"
Após vencer o pleito do último sábado, Jorge Salgado aguarda os desdobramentos judiciais para ser proclamado presidente do Vasco. Leven Siano, da chapa "Somamos", ainda busca, na Justiça, caminhos para validar o resultado da eleição que aconteceu no último dia 7 e foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em nota enviada, Salgado falou em "sentimento de vitória" e não perdeu a oportunidade de cutucar o oponente, que não participou do pleito realizado no dia 14.
"Hoje, o meu sentimento é de vitória, assim como, tenho certeza, da grande maioria dos sócios. Mas não serei leviano de me auto-proclamar presidente do Vasco. Esta decisão está na mesa da Justiça. Caberá a ela decidir entre uma eleição convocada de forma açodada, que colocou uma das chapas em injusta vantagem, que impediu a participação de sócios, sejam aqueles preocupados com a pandemia ou que estavam fora do Rio, que não terminou por ordem judicial e teve suas urnas violadas na madrugada sem fiscalização, e outra que respeitou todos os ritos estatutários e judiciais, aconteceu de maneira harmônica e pacífica, aberta à participação de todos, e terminou com as chapas participantes e mais de três mil sócios reconhecendo o seu vencedor", disse.
Confira a íntegra da nota
Torcida Vascaína,
Passada a euforia pelo dia histórico que vivemos no sábado e as eleições municipais de domingo, retorno minha gratidão a cada um de vocês pela dedicação e empenho ao longo destes meses de campanha.
A cada voluntário, a cada colaborador, a cada profissional envolvido não apenas no excelente trabalho da Mais Vasco, mas em todo o processo, o meu muito obrigado. De coração.
E um agradecimento especial a quem mais sofreu com este confuso processo eleitoral. A quem foi obrigado a se preparar em menos de 12 horas para votar presencialmente no dia 7, se expondo a riscos de contaminação, à horas de filas e à máxima desorganização daquele dia. E ainda viu, após nova decisão judicial, o seu voto ser violado sem o devido respeito estatutário. Sócio do Club de Regatas Vasco da Gama, agradeço especialmente a você por todo este sacrifício.
Hoje, o meu sentimento é de vitória, assim como, tenho certeza, da grande maioria dos sócios. Mas não serei leviano de me auto-proclamar presidente do Vasco. Esta decisão está na mesa da Justiça. Caberá à ela decidir entre uma eleição convocada de forma açodada, que colocou uma das chapas em injusta vantagem, que impediu a participação de sócios, sejam aqueles preocupados com a pandemia ou que estavam fora do Rio, que não terminou por ordem judicial e teve suas urnas violadas na madrugada sem fiscalização, e outra que respeitou todos os ritos estatutários e judiciais, aconteceu de maneira harmônica e pacífica, aberta à participação de todos, e terminou com as chapas participantes e mais de três mil sócios reconhecendo o seu vencedor. E que foi auditada e chancelada por duas empresas independentes e tem todos suas dados resguardados e disponíveis para as autoridades da Justiça.
Sigo confiante no poder judiciário. E trabalhando, porque não podemos perder um minuto pelo nosso Vasco.
A captação de recursos para o primeiro dia de gestão continua. Já levantamos R$ 25 milhões iniciais. E vamos seguir com nosso planejamento financeiro, lastreado pela experiência e credibilidade de quem construiu sua vida em 37 anos de trabalho no mercado financeiro.
Da mesma forma, seguiremos nosso planejamento em todas as áreas para cumprir integralmente nossa Declaração de Compromissos. Por vocês. Pelo nosso Club de Regatas Vasco da Gama. Nossos melhores anos estão por vir.
Saudações Vascaínas.
Jorge Salgado
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