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LaLiga divulga limites de gastos, e Barcelona terá R$ 1,9 bilhão a menos

Barcelona tem a maior queda nos gastos; Real lidera lista - Alex Caparros/Getty Images
Barcelona tem a maior queda nos gastos; Real lidera lista Imagem: Alex Caparros/Getty Images

Colaboração para o UOL

17/11/2020 08h34

A crise provocada pelo novo coronavírus afetou os cofres de clubes do mundo inteiro e no futebol espanhol é o Barcelona quem mais vai sofrer com a queda nas receitas.

Todos os clubes da primeira e segunda divisão espanholas foram comunicados hoje por LaLiga sobre os tetos salariais que terão que cumprir para a temporada 2020-21, sendo que o time catalão teve uma queda de quase 300 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) com relação ao último ano.

Segundo a liga, o Barcelona poderá gastar 382 milhões de euros (R$ 2,45 bilhões) com o futebol, envolvendo não apenas os salários e contratações, mas também custos com comissão técnica, filiais e categorias de base. Na atualização anterior, em fevereiro deste ano, o limite era de 656,43 milhões de euros (R$ 4,22 bilhões).

O Real Madrid, que tradicionalmente ocupava a segunda posição no ranking dos times que mais gastavam com seu elenco, agora é quem mais pode gastar, com um teto de 468,53 milhões de euros (R$ 3,01 bilhões).

O Atlético de Madrid aparece na terceira posição da lista, podendo gastar 252,72 milhões de euros (R$ 1,62 bilhão) na temporada.

Segundo o presidente de LaLiga, Javier Tebas, destacou que a atual previsão de gastos é melhor do que a projetada no final da temporada passada, mas pode trazer problemas no futuro.

"Esses limites têm um possível erro importante. A renda com bilheteria pode variar, pois pensamos que os torcedores poderiam voltar aos estádios a partir de janeiro. Isso não vai acontecer", disse.

"Se não tiver público até o final da temporada, o gasto excedente será de 707 milhões de euros (R$ 4,55 bilhões). Não afeta todo mundo da mesma forma. Depende do nível do clube. Quando maior, mais afeta", completou.

A partir dos limites estabelecidos pela liga, os clubes elaboram seus tetos salariais, que devem ficar dentro das normas do Controle Econômico de Laliga, precisando ser aprovado posteriormente pelo Órgão de Validação. Caso o limite não garanta estabilidade do clube, o valor deve ser reduzido para impedir problemas.

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