Presidente da Assembleia diz que não irá se opor a nova eleição no Vasco
Hipótese levantada durante a entrevista coletiva de ontem (17) de Alexandre Campello, e vista com bons olhos pelo presidente do Vasco, a realização de uma nova eleição para encerrar as batalhas jurídicas foi cogitada também pelo presidente da Assembleia Geral do clube, Faues Cherene Jassus, o Mussa.
O dirigente emitiu uma nota oficial na manhã de hoje (18) onde afirma que "não se oporia - e apenas nessa situação - à designação de um interventor judicial para cuidar, especificamente, da convocação de uma nova Assembleia Geral Ordinária, com poderes plenos para dar sequência ao processo eleitoral, definindo data próxima e formato da votação".
Ele destaca ainda que isso só seria feito com a "concordância da presidência da Diretoria Administrativa e consenso entre todos os candidatos que participaram do processo eleitoral, seja no evento do dia 7/11, seja no do dia 14/11".
No documento, Mussa também reserva espaço para criticar Campello sobre a carta aberta do mandatário que faz denúncias sobre corrupção interna no início do seu mandato e cita o "sistema" vascaíno.
O dirigente também defendeu o processo eleitoral online realizado no último dia 14, o classificando como transparente e legitimo.
Estatuto prevê eleição na primeira quinzena de janeiro
Vale destacar que essa hipótese de "terceiro turno" só é possível justamente por essa via judicial, e não por determinação da Assembleia Geral, uma vez que o estatuto do Vasco diz que a eleição precisa ser feita na primeira quinzena de novembro.
Caso essa sugestão seja aceita pela Justiça, restarão ainda pouco menos de dois meses para a realização do novo pleito antes do fim do mandato do atual presidente do clube, Alexandre Campello, que vai até o fim da primeira quinzena de janeiro de 2021.
O que dizem os candidatos?
O UOL Esporte procurou as assessorias de imprensa dos candidatos Jorge Salgado, da chapa "Mais Vasco", e Leven Siano, da chapa "Somamos", para que comentassem o posicionamento de Mussa.
Salgado disse acreditar na idoneidade da eleição do dia 14 e ressaltou "flagrantes irregularidades" do pleito do dia 7, mas salientou que acatará qualquer decisão judicial:
"Acredito plenamente na correção e idoneidade da eleição do dia 14 perante à Justiça. Assim como o próprio presidente da Diretoria Administrativa deixou claro ontem, foram flagrantes as irregularidades da primeira eleição, do dia 7. Ainda assim, qualquer que seja outra decisão da Justiça, acataremos, como sempre fizemos ao longo deste processo. O Vasco precisa seguir seu caminho. Mantenho a serenidade e meu compromisso de responsabilidade para com a nossa instituição".
Já Leven classificou a postura de Mussa como "golpe" e disse que não aceitará um "terceiro turno":
"O golpe continua? Chance zero de eu aceitar ou participar disso. Já houve eleição e fui vencedor nas urnas e na Justiça. Desistam de golpe. Tenham vergonha na cara".
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