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Consciência Negra: Flu desmistifica pó-de-arroz, cede redes e faz debate

Fluminense utilizou canais oficiais para realizar ações afirmativas no Dia da Consciência Negra - Divulgação/Fluminense FC
Fluminense utilizou canais oficiais para realizar ações afirmativas no Dia da Consciência Negra Imagem: Divulgação/Fluminense FC

Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/11/2020 17h28

O Fluminense utilizou suas mídias oficiais para realizar ações afirmativas no Dia da Consciência Negra. Além das já tradicionais publicações de posicionamento favorável às minorias nas redes sociais, o Tricolor deu voz à luta antirracista de diferentes maneiras.

Desde o início do dia, o Tricolor também cedeu sua conta do Instagram para a produtora de conteúdo Bianca Santos, torcedora do clube, que ocupou o espaço na rede social enquanto visitou o CT Carlos Castilho, onde conheceu seu ídolo Fred e visitou as instalações do futebol sala de troféus. Depois, fez um tour pela sede social de Laranjeiras, mostrando aos seguidores a sala de troféus, o novo restaurante e a loja oficial do clube.

Neste 20 de novembro, a FluTV, canal oficial do clube no YouTube, terá uma mesa redonda sobre a data comandada pelo jornalista Ernesto Xavier, com a presença do ídolo Marcão, hoje técnico do sub-23 do clube, e Thaissan Passos, treinadora do time feminino do Flu, todos negros. O técnico do time feminino de vôlei, Hylmer Dias, também faria parte do debate, mas a equipe terá compromisso pela Superliga contra o Minas, fora de casa.

Além disso, postou em suas redes sociais um vídeo que desmistifica histórias falsas sobre o pó-de-arroz, símbolo de sua torcida. Ao longo dos anos, rivais distorceram os fatos e erroneamente trataram o Fluminense como um clube racista.

O Flu recontou a história original, lembrando a presença de Carlos Alberto no time em 1914. O jogador tinha o costume de usar pó-de-arroz em sua pele já nos tempos de America, à época um dos maiores rivais do Tricolor no Rio de Janeiro. Ao trocar Campos Sales pelas Laranjeiras, ele foi alvo de provocação do torcedores americanos, que passaram a provocá-lo por conta do talco. Em resposta, a torcida do Fluminense incorporou os cânticos e o talco como símbolo, subvertendo atitudes racistas e homofóbicas dos rivais.

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