Felipão diz que é preciso evitar "fantasma do centroavante" no Cruzeiro
O atacante Marcelo Moreno não vive boa fase no Cruzeiro. Aquele "Flecheiro" acostumado a fazer gols nas duas últimas passagens pela Raposa, em 2008 e 2014, ainda não apareceu na atual temporada.
Porém, após o empate em 1 a 1 com o Figueirense, ontem (20), no Mineirão, o técnico Luiz Felipe Scolari saiu em defesa dos centroavantes, que não têm mostrado números expressivos no quesito bola na rede, e até na construção ofensiva.
Para o treinador, não se pode "criar o fantasma dos centroavantes" no Cruzeiro. Isso, porque tanto Marcelo Moreno, que tem sido por mais vezes o titular, quanto o garoto Thiago, não jogam sozinhos. Mas, sim, em equipe.
"Não podemos criar um fantasma do centroavante no Cruzeiro, em qualquer lugar, porque não são eles que jogam sozinhos, eles jogam em equipe", disse.
O técnico comentou ainda sobre as escolhas para determinar quem fará "o papel do 9".
"Temos que ver o biótipo e a forma como os jogadores jogam em suas características. Vamos ver que Thiago e Marcelo Moreno, principalmente, são jogadores de área, não tanto de trabalho de bola, mas, sim, de finalização. Isso que vem acontecendo desde o início. Estamos fazendo sempre um gol por jogo, minimamente. Não é só o centroavante que tem que fazer gol, eles tem que trabalhar para a equipe para que outros tenham chance de fazer o gol", analisou.
Felipão comparou também a situação de Marcelo Moreno com o papel que o atacante exerce na seleção boliviana, onde tem regulado melhor do que no próprio Cruzeiro.
"O Marcelo [Moreno] foi para a seleção [da Bolívia para jogos das Eliminatórias para a Copa de 2022, no Qatar] e jogou dois jogos, fez dois gols. Contra o Paraná fez gol. Não é só o centroavante que tem que fazer gols. Os meias têm que fazer gol quando a oportunidade surgir", completou.
Em 2020, Marcelo Moreno fez três gols pelo Cruzeiro em 23 partidas, mesmo número de tentos do garoto Thiago, que tem um jogo a menos.
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