Maradona morreu na mesma data que Fidel Castro, seu 'segundo pai'
"A Fidel Castro e, por meio dele, a todo o povo cubano". A frase consta na dedicatória que abre a autobiografia de Diego Maradona, escrita pelo próprio ídolo argentino em 2001, e traduz estreita relação entre o craque e o líder político, entrelaçada até mesmo na morte: a data de partida dos dois é a mesma, 25 de novembro.
Maradona morreu hoje aos 60 anos de parada cardiorrespiratória. Há exatos quatro anos, lamentava a morte de Fidel Castro, por quem tinha idolatria: "Tive um choro terrível porque ele foi como meu segundo pai", disse o craque à ocasião.
A autobiografia dedicada a Castro foi escrita no período em que Maradona viveu em Cuba. O ex-jogador mudou-se para a ilha no início da década de 2000 para tratar sua dependência química.
"Ele abriu as portas de Cuba para mim quando, na Argentina, as clínicas as fechavam porque não queriam a morte de Maradona", relatou o ex-jogador.
A dedicatória não foi a única homenagem feita por Maradona a Fidel: o argentino fez uma tatuagem do líder em sua panturrilha direita e uma de Che Guevara no braço direito. Foi após ter vivido em Cuba, entre 2001 e 2005, que Maradona se aproximou da esquerda argentina ao retornar ao país de origem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.