"Me pergunto se ainda vão me amar", disse Maradona em última entrevista
Em sua última entrevista, concedida no mês passado, Diego Armando Maradona agradeceu ao povo argentino e se questionou sobre a própria idolatria. Ele morreu hoje em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
O ex-jogador falou ao Clarín, um dos mais importantes jornais da Argentina, sobre o retorno do futebol argentino - ele, que havia completado 60 anos, era técnico do Gimnasia e sofreu momentos de angústia durante a quarentena.
"Eu serei eternamente grato ao povo. A cada dia me surpreendem, o que vivi nessa volta ao futebol argentino jamais esquecerei, excedeu o que eu poderia imaginar. Estive fora por muito tempo e às vezes me pergunto se as pessoas ainda vão me amar, se continuarão a sentir o mesmo", falou ele.
O último "desejo" público de Maradona, aliás, também tem ligação direta com o povo argentino. Ele citou ao veículo os problemas causados pela covid-19 e elogiou o presidente Alberto Fernández.
"Meu desejo é que esta pandemia passe o mais rápido possível e que minha Argentina avance. Quero que todos os argentinos estejam bem, temos um lindo país e tenho certeza de que nosso presidente saberá nos tirar deste momento. Fico muito triste quando vejo crianças que não têm o que comer. Sei o que é passar fome e isso não pode acontecer no meu país. Esse é o meu desejo: ver os argentinos felizes, com trabalho e comendo todos os dias."
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